21 de janeiro de 2014 | 14h56
O diretor da GIZ, Hans Fiege, disse que o intercâmbio serve para estabelecer uma cultura de paz entre os torcedores. "Estamos vendo dos dois lados, pois estamos trazendo este grupo de 20 jovens torcedores e torcedoras que nunca tinham vindo ao Brasil e vamos levar brasileiros para a Alemanha conhecer esta cultura de paz não só nos estádios, mas também no desenvolvimento de projetos sociais", afirmou.
O grupo alemão foi recebido nesta terça-feira pelas torcidas organizadas do Ceará (Cearamor e Ceará Jovem) e do Fortaleza (Torcida Uniformizada do Fortaleza e Jovem Garra Tricolor). No Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca), da Barra do Ceará, periferia da capital cearense, os torcedores começaram uma maratona de visitas a equipamentos públicos, aos estádios da cidade (Arena Castelão e Presidente Vargas) e às sedes das torcidas organizadas locais.
O secretário municipal de Juventude, Elcio Batista, disse que "o intercâmbio serve para mostrar que as torcidas organizadas não são só violência como se prega". "As torcidas organizadas são movimentos importantes no Brasil e na Alemanha. Estamos tratando que essas torcidas entrem em contato com a realidade da Alemanha e vice-versa. Com isso, eles conhecem outros projetos sociais e percebam como funciona a relação do Poder Público com as torcidas organizadas. Isso gera um aprendizado que pode dar uma cultura pública para a pacificação em Fortaleza e na Alemanha. Não só nos dias de jogos, pois estes dias são consequência, como é consequência a violência no futebol da violência que existe na sociedade", completou.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.