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Tragédias em estádios são comuns

Por Agencia Estado
Atualização:

A tragédia na África do Sul é apenas o mais recente de uma série de tristes episódios que vem marcando o futebol mundial. A maioria deles é causada por brigas entre torcedores ou pura desorganização dos responsáveis pelo evento, que, visando lucro, permitem a entrada de um número de pessoas superior à capacidade máxima do local, provocando a superlotação. Um exemplo dos riscos aconteceu no Brasil no dia 30 de dezembro de 2000. Durante o segundo jogo das finais da Copa João Havelange, disputado entre São Caetano e Vasco, parte do alambrado do Estádio de São Januário desabou. O fato só não se transformou em tragédia porque não houve vítimas fatais - 140 saíram feridos. Em 1996, a Guatemala foi palco de algo ainda pior: 91 mortos no Estádio Mateo Flores no encontro entre guatemaltecos e costa-riquenhos. PASSADO - As grandes tragédias em campos de futebol começaram no pós-guerra, em 1946, na Inglaterra, quando 33 pessoas morreram e 50 ficaram feridas na província de Bolton, depois que um muro desabou durante a partida entre o time da casa, o Bolton Wanderers e o Stoke City. O ano de 1985 foi marcado por três tragédias. A primeira aconteceu no dia 12 de maio, na Inglaterra, quando 53 torcedores morreram queimados e mais de 200 ficaram feridos por causa de um incêndio que destruiu a arquibancada principal do estádio do Bradford. Apenas três semanas depois, aconteceu aquela que se tornou a mais notória em estádios de futebol. Juventus, da Itália, e Liverpool, da Inglaterra, preparavam-se para a final da Copa dos Campeões, quando uma briga entre torcidas provocou a morte de 39 no Estádio de Heysel, em Bruxelas, na Bélgica. No dia 26 de maio, oito morreram e mais de 50 foram feridos na superlotação do Estádio Olímpico da Cidade do México. Mas a maior de todas as catástrofes ocorreu em 1964, no Estádio Nacional de Lima, quando aproximadamente 300 torcedores morreram e outros 500 ficaram feridos no jogo entre Peru e Argentina.

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