
30 de junho de 2009 | 19h52
Na véspera do embarque do Cruzeiro para Porto Alegre, onde decide com o Grêmio a passagem à final da Copa Libertadores, o volante Elicarlos voltou a comentar nesta terça-feira o episódio no qual acusou o atacante Maxi López de xingá-lo de "macaco", na partida de ida, no Mineirão. "Estou tranquilo, minha consciência está limpa. Agora é pensar no próximo jogo. A gente mostra é dentro de campo", afirmou o volante, que prestou queixa contra o argentino.
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A ocorrência na delegacia do Mineirão - onde Elicarlos e Maxi López prestaram depoimento na madrugada do dia 25 - resultou num inquérito, instaurado pela 16.ª Delegacia da capital mineira, e gerou um clima de tensão para a partida da volta. A equipe de Belo Horizonte venceu o jogo de ida por 3 a 1.
"Procuro fazer o melhor para mim. Acho que isso (racismo) não existe no futebol nem fora dele", afirmou o volante cruzeirense, que não cogita no momento perdoar o atacante argentino. Aos delegados de plantão e depois em entrevista, Maxi López negou que tenha ofendido o jogador do Cruzeiro.
A escalação de Elicarlos para o jogo, porém, ainda não foi confirmada pelo técnico Adilson Batista, que deve divulgar a relação dos atletas que embarcam para a capital gaúcha apenas nesta quarta. O jogador não participou do treino tático realizado nesta terça, mas disse que não sente mais dores no tornozelo direito. Se for convocado para o jogo, o volante garante que não irá temer a pressão da torcida gremista no Olímpico.
Mas a diretoria do Cruzeiro está preocupada com o clima em Porto Alegre. Tanto que o presidente Zezé Perrella revelou no início da semana que solicitou à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), uma atenção especial da Brigada Militar - Polícia Militar gaúcha - com a segurança da delegação e dos torcedores cruzeirenses.
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