Treino da seleção alemã na Bahia termina em dança com índios

Jogadores dão autógrafos e preparação segue em clima de festa

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Por Mateus Silva Alves
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A Alemanha fez na manhã desta segunda-feira o seu primeiro e, muito provavelmente, único treino aberto ao público até o fim da Copa do Mundo. A equipe alemã trabalhou no Campo Bahia, centro de treinamento construído especialmente para a preparação do time para o Mundial, diante de cerca de mil pessoas, que ocuparam as arquibancadas montadas no local. A sessão teve um clima de festa, com o público aplaudindo os gols marcados durante a atividade comandada por Joachim Löw, que dividiu seu elenco em três times de sete jogadores cada. O treino durou pouco menos de 40 minutos e, ao fim do trabalho, vários atletas se aproximaram do público para dar autógrafos e tirar fotos.  A grande atração da manhã foi a presença de um grupo de 20 índios da tribo Pataxó, que residem em uma aldeia de Santa Cruz Cabrália. Depois de fazer a alegria das dezenas de jornalistas alemães que estão na Bahia acompanhando o time de seu país, eles foram convidados a entrar no gramado para fazer uma exibição aos jogadores. Os índios, trajados a caráter, fizeram uma dança e uma homenagem especial ao atacante Miroslav Klose, que nesta segunda-feira completa 36 anos. A presença dos índios animou os atletas, tanto que vários deles se juntaram aos visitantes e dançaram no gramado, diante do olhar incrédulo dos jornalistas e dos torcedores alemães que estavam nas arquibancadas do Campo Bahia. "Foi muito bom termos os índios aqui, nós dançamos, isso foi importante para entendermos um pouco melhor a cultura local", afirmou o ex-atacante Oliver Bierhoff, hoje diretor-técnico da seleção alemã.

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