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Treino do Corinthians fica às moscas

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Por Agencia Estado
Atualização:

A chegada de Daniel Alberto Passarella ao Parque São Jorge revolucionou de tal forma o clube e a mídia, que o time - nesta quinta-feira comandado interinamente pelo auxiliar Márcio Bitencourt - foi ignorado pelos associados e torcedores. A única faixa estendida no alambrado da Fazendinha, da torcida organizada Camisa 12, ficou tão abandonada quanto o coletivo. Sem o apelo da grande mídia, concentrada na sede social, onde o novo técnico foi apresentado, o treinamento ficou em segundo plano. A festa da torcida, programada para o primeiro treino sob o comando de Passarella, ficou para esta sexta-feira, às 9h30, também na Fazendinha. O próprio Márcio, ainda pouco à vontade no cargo, preferiu não enfrentar a imprensa. Segundo o assessor de imprensa Jéferson Yassuda, o técnico-tampão pediu para não falar. Revelou que Márcio "primeiro quer saber qual será sua função no clube". Talvez por saber que sua passagem pelo comando da equipe é só uma questão de horas, Márcio procurou mexer o mínimo na escalação. Sem Sebastian Domingues, que sente dores nos adutores e está fora do jogo contra o União São João, no sábado, em Mogi Mirim, e sem Carlos Alberto, que contraiu uma virose gastrointestinal mas deve se recuperar a tempo de jogar, o treinador interino montou o time titular no coletivo como fazia Tite ultimamente: com dois zagueiros, dois volantes, dois meias e dois atacantes. A principal novidade no coletivo foi a presença de Gustavo Nery na lateral-esquerda. O jogador não foi até o fim, mas mostrou bom desempenho, com boas chances de estrear já. Na segunda parte do treino, Márcio trocou Gustavo Nery por Edson. E ainda tirou Gil da equipe. Os motivos que levaram à troca de Gil por Rosinei e depois por Dinélson não foram explicados, porque Márcio não falou. Coincidência ou não, Gil praticamente ignorou Tevez no coletivo. O argentino não recebeu nenhuma bola do companheiro. Revoltado, em um dado momento Tevez chegou a socar o ar, reclamando de Gil. A reação de Carlitos parou por aí. Como nenhum deles deu entrevista no fim do coletivo, ficou praticamente impossível checar se foi só coincidência ou se há uma rivalidade interna no ataque corintiano. O próprio Gil já percebeu que com a chegada de Roger ficará muito mais difícil ser ele o mais requisitado para entrevistas.

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