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Tribunal esportivo espanhol abre ação disciplinar contra Villar

Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol foi preso em uma investigação sobre corrupção

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Por Redação
Atualização:

O tribunal administrativo da Espanha para o esporte iniciou uma ação disciplinar contra o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Ángel Maria Villar, depois que ele foi preso em uma investigação sobre corrupção. A abertura do procedimento disciplinar nesta segunda-feira deixa o caminho livre para a autoridade esportiva da Espanha, o Conselho Superior do Esporte, decidir se suspende temporariamente Villar nesta terça-feira, quando haverá uma reunião. A decisão do tribunal era esperada desde quinta-feira, quando o Conselho Superior do Esporte pediu ao tribunal para agir contra Villar após sua prisão.

Tribunal esportivo espanhol abre ação disciplinar contra Villar Foto: Francisco Seco|AP

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A liga espanhola, que dirige as duas principais divisões do clube de futebol e o torneio nacional feminino, anunciou nesta segunda-feira que participará do caso contra Villar como parte prejudicada. O presidente da liga, Javier Tebas, tem sido um crítico de longa data de Villar e da federação.

Villar, seu filho Gorka, o vice-presidente da federação Juan Padron e Ramon Hernandez, o secretário da federação regional de futebol de Tenerife, foram presos na última terça-feira, quando a policia invadiu a sede da federação nacional e outras propriedades. Os quatro foram detidos por acusações como apropriação indevida de fundos, corrupção e falsificação de documentos.

O juiz do tribunal nacional, Santiago Pedraz, ordenou na semana passada que os Villar e Padron permaneçam na prisão sem fiança depois de eles prestarem depoimento. A fiança de Hernandez foi fixada em 100 mil euros (aproximadamente R$ 370 mil).

Villar é um dos vice-presidentes da Fifa e da Uefa, além de presidir a federação espanhola desde 1988. De acordo com Pedraz, o dirigente, de 67 anos, é suspeito de apropriação indevida de fundos privados e públicos recebidos pela federação "pelo menos desde 2009."

Íñigo Méndez de Vigo, ministro da educação, cultura e esporte e porta-voz do governo federal, disse que o governo está preparado para assumir o controle das operações da federação, de modo que o futebol no país não seja prejudicado pelo escândalo.

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