PUBLICIDADE

Publicidade

'Trio Libertadores' ainda não desencantou no São Paulo

Adriano, Fábio Santos e Carlos Alberto são as esperanças para a conquista do título da Libertadores

Por Alfredo Luiz Filho
Atualização:

Adriano, Fábio Santos e Carlos Alberto. Esse trio carrega nas costas boa parte da responsabilidade do sucesso do São Paulo na Libertadores. São as apostas da diretoria para conquistar mais um caneco. Tanto que voltaram ao Brasil quase que exclusivamente para disputar o torneio. Fizeram contratos curtos, de apenas seis meses. Ao fim desse período, voltam para seus clubes europeus. O Imperador tem o retorno garantido à Inter de Milão; Fábio Santos volta ao Lyon, da França; e Carlos Alberto, mesmo tendo chances de permanecer no São Paulo até o fim do ano, sabe que a qualquer momento terá de arrumar as malas para retornar ao Werder Bremen, da Alemanha. E, apesar do reconhecimento que conquistaram fora do País, os três sabem que por aqui estão devendo. Adriano chegou ao São Paulo para se recuperar tanto fisicamente quanto psicologicamente, depois de ficar encostado na Inter. O São Paulo conseguiu um acerto com os italianos e repatriou o atacante, que até agora balançou as redes apenas quatro vezes no Estadual. Mas continua longe de lembrar o jogador que ganhou o status de Imperador. Nesta quarta, mais uma vez todas as atenções estarão voltadas para o camisa 10. "O Adriano é um cara muito pacato e de grande competência. Daqui a pouco ele faz a diferença", aposta o presidente Juvenal Juvêncio, deixando claro que ainda não está satisfeito com o investimento que fez. "Ele é um jogador diferente, ainda vai render mais do que vem rendendo." O dirigente também é o maior responsável por trazer Fábio Santos, um sonho antigo do São Paulo. Juvenal bateu o pé até conseguir arrancar o volante do Lyon. Um jogador que já tinha se destacado nas mãos de Muricy Ramalho no São Caetano e que, segundo o presidente, tem o perfil ideal para jogar uma Libertadores, um torneio em que a raça supera a técnica. "Melhorei um pouco, mas ainda falta muito", admite o volante, que tem um gol pela equipe. "Acho que ainda não provei o que mostrei no Cruzeiro e no Lyon." O último do "trio Libertadores" é Carlos Alberto. Assim como Adriano, o meia preferiu voltar ao Brasil para se recuperar de problemas físicos. Tem tudo para ser o maestro do meio-de-campo, o cérebro da equipe que Muricy tanto pena para encontrar. Mas, por enquanto, é apenas um reserva. Uma disfunção da glândula tireóide tem sido o maior adversário do jogador.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.