A Comissão Executiva da União Européia reafirmou sua oposição à fórmula conhecida como "6+5", aprovada pela Fifa, que estabelece o limite máximo de cinco jogadores estrangeiros para os times europeus de futebol. Em nota oficial, o órgão abre espaço à proposta da Uefa, que pretende considerar como jogadores "nacionais" todos aqueles que treinaram por pelo menos três anos em um mesmo time europeu, entre os 15 e 21 anos de idade, sem levar em conta a nacionalidade do jogador. Para o Executivo, com sede em Bruxelas, a proposta da Fifa é, de fato, "incompatível com a legislação comunitária", enquanto a proposta da Uefa "parece estar em linha com o princípio da livre circulação dos trabalhadores, e ao mesmo tempo promove a formação dos jovens jogadores nos clubes europeus, abstraindo da nacionalidade".