10 de março de 2022 | 16h34
A Uefa abriu um processo disciplinar contra o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, e o diretor esportivo Leonardo, pelo comportamento dos dois após a eliminação do time francês nas oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid, na quarta-feira.
O documento se baseia no artigo 11.º do regulamento disciplinar da instância, nos "princípios gerais de conduta", bem como no artigo 15.º, que sanciona o "comportamento incorreto de jogadores e dirigentes", disse à AFP um porta-voz da Uefa.
Estas duas disposições penalizam sobretudo o desrespeito "às instruções do árbitro" ou mais amplamente "comportamento antidesportivo", que pode ser punido com suspensão do jogo e multas financeiras.
A imprensa espanhola noticiou esta quinta-feira que Al-Khelaifi e Leonardo tiveram "comportamento agressivo" em relação aos árbitros. Após o apito final, Al Khelaifi e Leonardo desceram para o vestiário dos árbitros, segundo fontes do clube merengue que também confirmaram sem dar mais detalhes. Os dois estariam descontentes com a arbitragem ao validar o primeiro gol do Real Madrid em que o PSG reclama de uma falta de Benzema no goleiro Gianluigi Donnarumma.
Segundo fonte consultada pela AFP, Leonardo e o presidente queriam falar com o árbitro, mas o tom aumentou quando perceberam que havia alguém gravando com um celular e pediram para o dono parar. Segundo a rádio Cadena Ser, o presidente do PSG teria ameaçado um funcionário do Real Madrid, que tentou gravar a cena com seu celular. O jornal As destaca que após a briga, "o PSG enviou um funcionário protocolar do clube francês para pedir desculpas aos árbitros e ao Real Madrid".
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