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Uefa confirma Infantino como possível candidato à Fifa

Atual secretário-geral da entidade pode substituir Platini

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Por Redação
Atualização:

A Uefa decidiu postular o seu secretário-geral, Gianni Infantino, como possível candidato à eleição presidencial da Fifa para o caso de o francês Michel Platini, presidente da entidade europeia, seja proibido de se tornar aspirante ao cargo máximo do futebol mundial nas eleições marcadas para 26 de fevereiro de 2016.

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O prazo final para confirmações de candidaturas se expira nesta segunda-feira e, embora Platini já tenha apresentado os documentos necessários para ser candidato e formalizado o apoio obrigatório de pelo menos cinco federações nacionais à sua candidatura, a sua presença no pleito do próximo ano está em risco.

Platini cumpre uma suspensão de 90 dias, mesma pena aplicada a Blatter pelo Comitê de Ética da Fifa, que investiga um pagamento de dois milhões de francos suíços do presidente da entidade mundial ao francês, que recebeu o dinheiro em 2011 por alegados serviços prestados ao mandatário máximo do futebol.

Gianni Infantino era secretário-geral da Uefa Foto: Valery Hache/AFP

O Comitê Executivo da Fifa tomou essa decisão em um conferência por vídeo, horas antes do vencimento do prazo de apresentação de candidaturas à presidência da Fifa.

"Infatino tem nosso pleno apoio em sua campanha para presidente da Fifa", afirmou a Uefa, por meio de um comunicado, que também acrescentou que o dirigente estaria apresentando as cartas de apoio de pelos cinco das 209 federações nacionais filiadas ao organismo que controla o futebol mundial.

Horas antes do anúncio da Uefa também vieram outras duas surpresas: um segundo candidato africano, o liberiano Musa Bility, se postulou como candidato, junto com o presidente da Confederação Asiática de Futebol, Salman bin Ibrahim Al Khalifa, xeque do Bahrein.

Embora ainda não tenha tido a sua candidatura confirmada pela Fifa, Bility declarou à agência Associated Press que havia apresentado as cartas de apoio de cinco federações nacionais para que pudesse concorrer na eleição do próximo ano. "Não participo de nenhuma corrida que não possa ganhar", disse Bility, que assegurou ter o apoio de pelo menos 25 das 54 federações nacionais do continente africano.

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Os outros prováveis candidatos da eleição da Fifa são o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, o magnata sul-africano Tokyo Sexwale, o ex-dirigente de Fifa Jérôme Champagne e o ex-jogador da seleção de Trinidad e Tobago David Nakhid.

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