Não é só no Brasil que jogador usado de forma indevida, como ocorreu com a Portuguesa no ano passado, tira as oportunidades dos clubes. Na Polônia, o treinador do Legia Varsóvia, o norueguês Henning Berg, se mostrou bastante inconformado e surpreso com a decisão da Uefa de eliminar o clube do sorteio dos playoffs da Liga dos Campeões, de sua fase classificatória, após o time se valer de um jogador irregular. Dessa forma, o clube polonês deu lugar para o Celtic que havia derrota por 6 a 1 na última partida. O Legia mandou a campo no jogo de volta, em Glasgow, o jogador Bartosz Bereszynski, que havia sido expulso na disputa eliminatória da etapa anterior diante do Apollon. Portanto, de acordo com as regras do futebol mundial, o jogador deveria cumprir suspensão automática de, no mínimo, um jogo, o que não ocorreu. A Uefa não perdoou. O treinador Berg explicou que sua comissão técnica cometeu um erro ao escalar o atleta, mas que em nenhum momento "se valeu de má fé para se beneficiar" na partida. Ele achou a decisão da Uefa dura demais. O presidente do clube punido tratou de pedir desculpas. Disse que erros como esses não deveriam acontecer em times profissionais. Ele não revelou sua postura diante da comissão técnica.
"Ganhamos as duas partidas da fase eliminatória com facilidade diante de um rival de respeito da Europa. Ganhamos com classe, mas cometemos um erro com as documentações e agora nos resta lamentar a chance perdida na Liga dos Campeões", disse o dirigente Dariusz Miodusk. "Não é o fim do mundo. Mas agora temos de nos concentrar na Liga Europa." Os torcedores do Legia se manifestaram na frente do estádio do clube para protestar contra a decisão da Uefa.