A Uefa indiciou o CSKA Moscou pelo comportamento racista de seus torcedores em um jogo da Liga dos Campeões da Europa pela terceira vez em um período de um ano. O clube russo também enfrenta acusações pela desordem da multidão, que chegou a paralisar a derrota por 5 a 1 para a Roma, fora de casa, na semana passada, disse a entidade em um comunicado. Os torcedores entraram em confronto com a polícia, no Estádio Olímpico, e o jogo ficou parado por dois minutos no segundo tempo. Assim, a Uefa indiciou o CSKA Moscou e o julgamento pelo seu painel disciplinar será em 3 de outubro. O time russo e a Roma também serão julgados pelo uso de sinalizadores pela torcida, sendo que o time italiano pode ser punido por "organização insuficiente" da partida. O CSKA Moscou foi acusado de comportamento racista dos seus torcedores em três dos seus últimos cinco jogos na principal competição de clubes da Europa. A Uefa, inclusive, já ordenou que o time jogue na próxima terça-feira, em casa, diante do Bayern de Munique, na Arena Khimki, com os portões fechados, em razão dos vários delitos cometidos na temporada passada.
Em outubro de 2013, o capitão do Manchester City, Yaya Touré, avisou ao árbitro que a torcida estava fazendo sons que imitavam macacos. O CSKA e dirigentes do futebol russo negaram que a ação aconteceu e sugeriram uma conspiração britânica contra o país-sede da Copa do Mundo de 2018. A Uefa, porém, fechou um setor do estádio onde o CSKA manda suas partidas no compromisso seguinte.
Já em dezembro do ano passado, torcedores do CSKA exibiram símbolos de extrema-direita em uma partida diante do Viktoria Plzen. Assim, a Uefa impôs o fechamento do estádio ao público no primeiro jogo da atual temporada. Agora, o time russo poderá receber mais uma punição.