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Um dia de tudo ou nada no Corinthians

Por Agencia Estado
Atualização:

Agora ou nunca. Os jogadores do Corinthians têm razões de sobra para se virarem do avesso e superarem o Paysandu, domingo, a partir das 16 horas. Em primeiro lugar, jogam em casa, no Pacaembu, e a torcida, mesmo sem ter muitos motivos para isso, vem apoiando a equipe. Em segundo, ainda não pontuou no Campeonato Brasileiro ? perdeu na estréia para a Ponte por 3 a 2. E, além do mais, já está passando da hora de conquistar uma vitória. A última foi no dia 17 de março, pela Copa do Brasil, num 2 a 0 sobre o Ferroviário, no Ceará. Por outro lado, problemas não faltam e, pelo retrospecto corintiano, não é exagero dizer que o Paysandu é favorito. O Corinthians ainda não se acertou em campo e não terá seu único reforço contratado até o momento, o meia Piá, expulso contra a Ponte. Para a partida deste domingo, o técnico Oswaldo de Oliveira mexeu no time, improvisou e faz a limonada possível com os limões que tem em mãos. Tirou o garoto Fininho, lateral-esquerdo que não vinha agradando, e colocou Renato na posição. O meia já havia atuado na lateral algumas vezes em 2001, quando defendia o Guarani. No meio, para compensar o deslocamente de Renato, pôs Fabrício. O time perdeu o armador Piá, expulso logo em sua estréia na equipe. Rodrigo, seu substituto, não vinha agradando Oswaldo e por isso tornou-se reserva. Agora, por falta de opção, volta a ser titular. A vitória é uma obsessão entre os atletas e o jejum incomoda. "Só melhorar o rendimento sem vencer não adianta", resumiu o pensamento dos torcedores o atacante Gil. Ele terá, provavelmente pela última vez, a companhia do garoto Jô, de 17 anos. Na terceira rodada, contra o Grêmio, em Porto Alegre, deve entrar Marcelo Ramos, recuperado de lesão. Se o atacante atender a apenas metade da imensa expectativa depositada nele, não retorna mais ao banco de reservas.

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