Um morto e várioferidos em Porto Alegre

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um torcedor morreu e um policial perdeu sua mão após a explosão de uma bomba caseira em meio aos diversos tumultos que ocorreram após o jogo em que o Internacional venceu o Juventude, por 1 a 0, pelo campeonato gaúcho, neste domingo, em Caxias do Sul. Outros quatro torcedores e quatro policiais foram levados para o Hospital Pompéia com ferimentos pelo corpo, surdez e confusão mental provocados pela explosão de rojões. Ainda dentro do estádio Alfredo Jaconi houve disparos de rojões, que atingiram o torcedor do Internacional Anderson Livi, de 16 anos, internado com traumatismo craniano. Mas a grande confusão ocorreu a quatro quilômetros do local do jogo, no centro da cidade, na esquina das ruas Montaury e 18 do Forte, onde integrantes da torcida Mancha Verde, do Juventude, esperavam adversários para agredí-los. O policial Cleomar Vargas, que estava de folga e passava pela rua, tentou deter um rapaz que portava uma bomba caseira. Na luta corporal o explosivo foi detonado, arrancando a cabeça do torcedor, que morreu no ato, e a mão do policial, que foi submetido a uma cirurgia durante a noite. O jovem, misturado à torcida do Juventude, não portava documentos e não foi identificado. Mas vestia um abrigo da Super Raça, uma torcida organizada do Grêmio. No mesmo conflito ficaram feridos os policiais militares Nelson Marinho, Carlos Timóteo, Adriane Carneiro e Éder Weber e os torcedores do Juventude Éverton de Aguiar e Marcos dos Santos, todos sem gravidade segundo os primeiros boletins médicos. O Hospital Pompéia também atendeu a um torcedor do Grêmio baleado por participantes de uma excursão que estava voltando para Porto Alegre depois do jogo. Ele foi atingido por três tiros de raspão, no ombro, nas costelas e no abdômen e entrou no hospital caminhando, aparentemente sem correr risco de vida.

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