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Análise: Um primeiro turno de alternativas e com a presença do torcedor

Poucos jogadores negociados para a Europa, a chegada de técnicos estrangeiros e presença da torcida nos estádios faz do Brasileirão um campeonato equilibrado

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Por Robson Morelli
Atualização:

Flamengo, Santos e Palmeiras sustentaram a liderança desse primeiro turno do Brasileirão, atrapalhado pela Copa América. O trio encheu de esperança seus torcedores, e também conseguiu levar mais gente ao estádio. Então, se tivesse de apontar apenas um fato marcante das 19 rodadas iniciais da disputa, apontaria a possibilidade de ganhar o título de mais de um time, na verdade, desses três até agora.

Primeiro turno do Brasileirão mostrou um futebol equilibrado graças àlgumas novidades que apareceram em 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

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Isso mostra certo equilíbrio do futebol brasileiro. Mas há outras características marcantes dessa primeira parte do torneio. Vendemos pouco para a Europa, o que significa que os times conseguiram segurar seus jogadores. Aprendemos com dois técnicos estrangeiros: Jorge Jesus, do Flamengo, e Jorge Sampaoli, do Santos. Sobretudo sobre coragem. São técnicos reféns do futebol ofensivo.

Há de se destacar ainda a força do futebol paulista, com os quatro grandes de São Paulo nas primeiras colocações, atrás apenas do líder Flamengo.

A torcida vem fazendo sua parte, apesar dos ingressos caros. Isso é interessante. Num país economicamente cheio de problemas, o futebol alegra muita gente. Os estádios andam cheios, principalmente nos jogos das equipes que se destacam na competição. O torcedor anda acreditando mais no seu time. 

O puxão de orelha vai para os clubes que abandonaram o Brasileiro em detrimento de outros torneios, como Libertadores e Copa do Brasil, como o Grêmio. E para os homens do apito e do VAR.

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