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Vampeta pode jogar em clube de SP

Por Agencia Estado
Atualização:

O destino do meia Vampeta, ex-Corinthians, deve ser definido até o final desta semana. Quem garante é Reinaldo Pitta, empresário do jogador e de Ronaldinho. "O Vampeta está em uma situação na carreira em que não precisa mais aceitar a primeira proposta que aparece. Estamos estudando uma proposta de um time grande de São Paulo, outra do Japão e mais uma de um grande time que, pelo menos no papel, está se formando no Rio de Janeiro. Nos próximos dias, vamos definir a situação." Reinaldo estava indignado com a divulgação da notícia de que Vampeta estaria deprimido e passando dificuldades financeiras por conta de um calote que ele teria aplicado no jogador. A nota foi divulgada em um jornal paulistano e repercutida em programas esportivos de tevê. "O Vampeta é como um filho para mim. O que fizeram foi uma cafajestagem. O Vampeta tem mais de quinze imóveis, está tranqüilo e pode ficar alguns meses sem trabalhar que não tem problema nenhum", disse. O jogador foi procurado pela reportagem durante todo o dia desta terça-feira. No meio da tarde, um amigo, que se identificou como Noca, disse que ele ainda estava dormindo e que "não estava nem um pouco deprimido". Vampeta tinha contrato com o Corinthians até o ano passado, mas passou boa parte da última temporada sem jogar, recuperando-se de uma operação no ligamento cruzado do joelho esquerdo. Voltou nos jogos finais do Campeonato Brasileiro, mas não renovou seu contrato, que venceu em 31 de dezembro. Reinaldo estava preso até a semana passada com seu sócio Alexandre Martins. Os dois são empresários de Ronaldinho e estão sendo acusados de participação no esquema da máfia dos fiscais do Rio de Janeiro, que desviou mais de US$ 33 milhões aos bancos da Suíça. Eles foram liberados na terça-feira passada, beneficiados por uma liminar concedida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves. "Estão querendo surfar na nossa onda. Estamos passando por um monte de problemas, tentando provar que somos inocentes e ainda temos que ouvir esse tipo de acusação completamente sem sentido."

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