21 de março de 2019 | 11h56
Atualizado 22 de março de 2019 | 17h40
A principal novidade a partir das quartas de final do Campeonato Paulista será a presença do VAR, do árbitro de vídeo, em todas as partidas. A Federação Paulista de Futebol (FPF) montou uma sala de simulação em sua sede e mostrou aos jornalistas como funcionará. No fim de fevereiro, o Estado teve acesso a um teste de como irá funcionar a nova tecnologia. Lembre como foi.
Diferentemente da Copa do Mundo da Rússia, o Estadual não terá uma central para o VAR por problemas de fibra óptica . Ou seja, não seria possível transmitir as decisões em tempo real para o árbitro da partida.
Por isso, cada estádio que receberá um jogo das quartas de final terá uma sala para o árbitro de vídeo. O VAR custará R$ 28 mil por partida e será bancado pela FPF. Veja quais são os jogos, horários e confrontos das quartas do Paulista.
Os dirigentes da entidade visitaram os locais dos jogos e fizeram testes nos últimos dias. A FPF informou que o jogo entre Novorizontino e Ferroviária teve um acompanhamento offline feito pelo árbitro de vídeo.
Os jornalistas também receberam uma cartilha explicando como funcionará o VAR no Campeonato Paulista. O árbitro de vídeo entrará em ação, se necessário, em quatro tipos de lances: se a bola entrou ou não, se foi pênalti, casos de cartão vermelho direto e se acontecer erros de identificação na aplicação de cartões.
A equipe do VAR será composta por seis pessoas seis pessoas: o árbitro de vídeo, dois assistentes de VAR, dois operadores de replay, além do supervisor de protocolo, que verifica se as normas da Fifa e da International Board estão sendo seguidas.
Todos ficarão em uma sala com sete monitores acompanhando a partida. O árbitro de vídeo poderá ser consultado pelo árbitro de campo e também acioná-lo caso note uma das irregularidades mencionadas.
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