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Vasco perde 3ª seguida e iguala pior começo da história no Carioca

Equipe de São Januário continua sem marcar pontos na competição; PC Gusmão sob pressão

Por AE
Atualização:

RIO - A crise aumentou nesta quinta-feira em São Januário. O Vasco igualou seu pior início de Campeonato Carioca na história ao perder a terceira partida consecutiva ao ser superado pelo Boavista por 3 a 1, no Engenhão, em partida válida pela terceira rodada da Taça Guanabara. A outra oportunidade em que foi derrotado nas três primeiras rodadas foi em 1984. Resta saber se o técnico Paulo César Gusmão resistirá pelo menos até o clássico contra o Flamengo, que acontecerá no domingo.Certo é que qualquer que seja o resultado do confronto com o rival, a classificação para as semifinais da Taça Guanabara está extremamente complicada. O Flamengo soma nove pontos no Grupo A. O Boavista, com a vitória, chegou a sete e é o terceiro. O Resende também tem sete e é o vice-líder. Os vascaínos amargam a lanterna, ainda sem pontuar. Assim, a equipe precisa vencer os quatro duelos que restam e ainda torcer contra outras equipes."Eles jogaram melhor do que a gente. Não temos outro remédio que não vencer", comentou um vaiado e cabisbaixo Carlos Alberto."Ficou difícil chegar na Taça Guanabara, mas temos que reagir de qualquer maneira", disse o goleiro Fernando Prass.O Vasco sofreu um baque logo no início do jogo. Quando começava a esboçar uma pressão, veio o gol adversário. Aos 16 minutos, Tony alçou a bola na área em cobrança de falta. Ninguém conseguiu desviar e a bola entrou no canto esquerdo de Fernando Prass, que nada fez.A defesa voltou a ser a grande decepção do Vasco. Esperava-se uma grande melhora com relação aos dois primeiros jogos, com as entradas dos zagueiros Dedé e Anderson Martins e do volante Eduardo Costa. O que se viu, porém, foi um time completamente desarrumado.Assim, os torcedores perderam a paciência. Carlos Alberto e Felipe eram vaiados a cada toque na bola e Eder Luís se juntou à dupla depois de perder chance clara aos 24 minutos. Três minutos depois a situação ficou pior. Após linha de passe de cabeça na área vascaína, Frontini subiu à frente de Dedé para encobrir Fernando Prass. Pressionado, Paulo César Gusmão sacou Felipe ainda aos 35 minutos e colocou Jeferson, que chegou a assustar em finalização aos 42 minutos."É normal a torcida não estar conosco em um momento difícil. Seria melhor se estivessem conosco. Mas já estou calejado", lamentou Felipe, sentado no banco com semblante fechado.A equipe cruzmaltina voltou melhor do intervalo e chegou a diminuir aos 12 minutos. Dedé apareceu no ataque para cruzar na cabeça de Marcel. A reação, porém, parou nisso apesar de um lance polêmico que poderia ter mudado o rumo do jogo.Aos 29 minutos, Eduardo Costa tentou cavar um pênalti, mas o árbitro apontou erradamente infração fora da área. Qualquer chance vascaína se foi quando Joílson puxou o contra-ataque e André Luís marcou belo gol, aos 43 minutos. Boavista - 3 - Thiago; Joílson, Gustavo, Santiago e Edu Pina (Pessanha); Roberto Lopes (Júlio César), Thiaguinho, Érick Flores (Fábio Fidélis) e André Luís; Tony e Frontini. Técnico - Alfredo Sampaio.Vasco - 1 - Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon (Max); Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jeferson) e Carlos Alberto; Eder Luis (Enrico) e Marcel. Técnico - Paulo César Gusmão.Gols - Tony, aos 16, Frontini, aos 27 minutos do primeiro tempo; Marcel, aos 12, e André Luís, aos 43 minutos do segundo tempo. Árbitro - João Batista de Arruda (RJ). Cartões amarelos - Roberto Lopes, Santiago, Pessanha, André Luís (Boavista); Carlos Alberto (Vasco). Renda e público - Não disponíveis. Local - Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

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