Publicidade

Vencer é o que importa a partir de agora, dizem brasileiros

Cafu e Kaká, que deram entrevista nesta segunda-feira, reafirmaram que jogar bonito e dar espetáculo estão definitivamente em segundo plano.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Os jogadores da seleção brasileira deixaram definitivamente em segundo plano a mágica e o espetáculo e assumiram que a prioridade a partir de agora, nas fases eliminatórias da Copa do Mundo, é vencer os jogos e se classificar para as fases seguintes, até a conquista do título. "Até agora não vi nenhuma seleção dando espetáculo no mata-mata. O importante é a vitória, é passar para a outra fase", atestou o lateral Cafu, durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, logo após o último treino da seleção antes da partida contra Gana, que será nesta terça-feira, às 12 horas (de Brasília), em Dortmund. O meia Kaká, outro jogador a participar da entrevista, fez coro ao capitão do time. "Todo mundo aqui está em busca do resultado, para não ir embora mais cedo para casa", disse o jogador, um dos membros do chamado "quarteto mágico", que até agora só teve lampejos de brilho - mesmo assim, o Brasil venceu seus três jogos e chego a 10 vitórias consecutivas, um recorde na história dos Mundiais. "Jogar bem para mim é sair com a vitória", completou. Cafu afirmou ainda que os jogadores não se importam com o mistério feito pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que só deve avisar aos jogadores os titulares para o jogo contra Gana na noite desta segunda - a imprensa só terá acesso à escalação horas antes da partida. "Para os jogadores isso é indiferente, não muda nada", garantiu o camisa 2. Chance nas faltas Cafu disse ainda que a seleção não tem medo da propalada violência da seleção de Gana, a mais violenta da primeira fase da Copa - foram 76 faltas e 12 cartões amarelos nos três primeiros jogos. "Se isso acontecer vai ser ótimo. Temos grandes batedores e podemos usar isso como arma", afirmou. A pricipal arma da equipe africana, o meia e capitão Appiah, não é segredo para Cafu, que já o enfrentou várias vezes na Itália - o camisa 10 ganense já atuou no Brescia, no Parma e na Juventus - e até chegou a jantar com ele uma vez. "Se o Parreira precisar posso dar várias dicas", prometeu. Ao lado de Cafu na mesa de entrevistas, Kaká o citou como exemplo do futuro que planeja para si na seleção. "Um dia gostaria de ser o capitão da seleção. Sonho em levantar a taça como o Cafu já fez e está tentando fazer de novo", disse o meia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.