Viduka atribui à garra australiana vaga inédita às oitavas

"Graças a Deus Harry (Kewell) estava no lugar certo e na hora certa. Tivemos um pouco de sorte, mas ela faz parte do jogo", desabafou o centroavante

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O centroavante australiano Mark Viduka disse que o espírito de luta de sua seleção combinado com a calma em momentos decisivos levou-os às oitavas-de-final da Copa do Mundo. A vaga (como segunda colocada no Grupo F) foi conseguida após o empate de 2 a 2 com a Croácia, nesta quinta-feira, em Stuttgart. "É um sentimento maravilhoso. Que grande jogo fizemos. Não poderia ter sido melhor", comemorou Viduka o feito inédito para a Austrália. "É muito difícil quando você leva um gol logo no começo da partida, mas tivemos garra e nosso ponto forte é sempre acreditar", explicou como sua equipe não abaixou a cabeça em momentos críticos do jogo. Falando sobre o gol de empate - de Harry Kewell, aos 33 minutos do segundo tempo - o centroavante do Middlesbrough desabafou: "Nos jogamos no ataque com tudo o que tínhamos e graças a Deus Harry (Kewell) estava no lugar certo e na hora certa. Tivemos um pouco de sorte, mas ela faz parte do jogo." Além do grande resultado conseguido pelos australianos, a classificação da equipe para a próxima fase do Mundial é mais uma marca histórica para o currículo impressionante do técnico holandês Guus Hiddink, que mais uma vez encara a Itália nas oitavas de final, pois em 2002 ele treinava a Coréia do Sul, equipe que acabou eliminando os italianos na competição daquele ano. "Quando cheguei a Sydney encontrei atletas que não acreditavam em seus potenciais", afirmou o treinador, que levou a Coréia à terceira colocação da Copa de 2002, foi campeão europeu pelo PSV em 1988 e teve boas passagens por diversos outros clubes europeus. "Agora acho que nossa seleção será vista com outros olhos. Temos uma boa mistura de jogadores fortes e habilidosos e vamos encarar a Itália de frente", concluiu Hiddink. Os dois times se encontram na próxima segunda-feira, em Kaiserslautern, às 12h (de Brasília).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.