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Vila Belmiro já é casa de Fábio Baiano

Por Agencia Estado
Atualização:

Fábio Baiano está em casa. Ele já atuou três vezes pelo Santos, teve pouquíssimo tempo para se adaptar ao grupo que vem atuando junto há pelo menos um ano, mas nem sentiu essa dificuldade. Acha que seu entrosamento ainda não é o ideal, o que deve ocorrer dentro de três partidas, e atribui as boas atuações e o bom entendimento a companheiros como Elano e Ricardinho. "O pessoal está ajudando bastante", reconhece. Antes de trocar o Corinthians pelo Santos, Fábio Baiano já havia trabalhado com o técnico Oswaldo de Oliveira no Flamengo. "Ele conhece minhas qualidades e defeitos; está passando o que pretende e eu procuro fazer o que ele pede dentro de campo". "É verdade que ele está bem entrosado, o que é fácil quando se tem Robinho, Ricardinho, Elano e todos os jogadores do elenco do Santos", disse o técnico Oswaldo de Oliveira, explicando que a jogada do gol do atleta foi ensaiada. "foi uma jogada que a gente idealizou, treinou e ele encaixou certinho", concluiu o treinador. Mas não é só isso. Fábio Baiano está jogando como segundo volante, ao lado de Fabinho, outro ex-companheiro de time. "Já tive oportunidade de jogar com ele e estou encontrando a liberdade que preciso". Sucesso - Depois do jogo contra o Mogi, seu prestígio cresceu bastante na Vila Belmiro, mas Fábio Baiano procura sempre dividir o que faz com o grupo. Assim, já tinha marcado seu gol, o primeiro com a camisa do Santos e da partida contra o Mogi, e colocou a bola na cabeça do centroavante Deivid para que ele marcasse o segundo. Do primeiro, ele não fala, mas do segundo atribui a jogada toda ao grupo. "Foi o coletivo que prevaleceu", disse, lembrando que Ricardinho tocou a bola para ele na lateral. "Foi uma jogada toda bem feita e o Deivid também estava bem posicionado na área. Eu só tive a felicidade de acertar a bola na cabeça dele", disse o jogador. Fábio Baiano admite que não está em sua plena forma física, mas não foi por isso que Oswaldo Oliveira o substituiu por Bóvio no jogo contra o Mogi. É que na véspera ela havia pedido para ser poupado dos treinos de chutes a gol e cruzamentos e Oswaldo de Oliveira achou melhor poupá-lo, já que o resultado era favorável ao Santos. Fábio Baiano acha que esse tipo de substituição vai ocorrer freqüentemente por conta do previsível desgaste do grupo quando a Libertadores for iniciada. "Serão 85 partidas este ano e atletas terão de ser poupados no decorrer das competições porque ninguém é de ferro". O jogador acha que o Santos está fazendo seu papel: venceu os três jogos que disputou no Paulista. E precisa continuar nesse caminho. "Não podemos perder pontos para os pequenos e temos de jogar os clássicos também para ganhar, pois time que pretende ser campeão tem sempre de vencer, contra grandes e pequenos. Essa filosofia ele acha que deve ser seguida também na Libertadores. "A ordem é jogar para sempre ganhar nas duas competições, que são muito difíceis."

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