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Violência não pára futebol argentino

Por Agencia Estado
Atualização:

Cinco pessoas permaneciam, no início da noite desta segunda-feira, internadas em estado grave no Hospital Fiorito, em Buenos Aires, como conseqüência da violenta briga entre torcedores de Racing e Independiente no dia anterior, antes do jogo entre as equipes pelo Torneio Clausura argentino. Os incidentes deixaram um morto, Gustavo Rivera, de 22 anos, e dezenas de feridos. Segundo o chefe do setor de Emergência do hospital, Francisco Di Diorio, os cinco internos continuam em "estado delicado?? e quatro deles precisaram ser submetidos a cirurgias. "Todos, porém, apresentam boa resposta à cirurgia, dentro das primeiras 24 horas do pós-operatório.?? Rivera foi o segundo torcedor morto este ano. Em 27 de janeiro foi registrada uma morte durante briga entre torcedores de Boca Juniors e River Plate. De acordo com levantamento do jornal Clarin, os confrontos entre os "barrasbravas??, as violentas facções organizadas dos clubes argentinos, já causou 143 mortes em toda a história do futebol argentino. Apesar da violência, o Torneio Clausura prosseguirá nesta terça-feira, com quatro partidas pela terceira rodada, uma delas envolvendo o Racing, que recebe em seu estádio o Rosario Central e tenta recuperar-se da derrota por 2 a 1 para o Independiente. Também jogam San Lorenzo x Banfield, Lanus x Huracan e Belgrano x Vélez Sarsfield. O secretário de Esportes e Turismo da Argentina, Daniel Scioli, chegou a admitir a possibilidade de suspender o campeonato, por causa da falta de segurança, mas não levou a idéia adiante. Ele defendeu a adoção de uma lei mais severa para punir os baderneiros.

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