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‘Você só tem a noção do grande feito quando para de jogar. O título muda seu patamar’, diz Alex

Em depoimento ao 'Estadão', campeão em 1999 relembra conquista da Libertadores com o Palmeiras

Por Fábio Hecico
Atualização:

O título da Libertadores muda seu patamar na história do futebol. Esse título em 1999 deu a confirmação positiva para minha carreira, a certeza que seria vitoriosa. O Palmeiras é um clube centenário, tem muitas conquistas, 10 Brasileiros, Copas do Brasil, Mundial de 51, Mercosul..., mas o que marcou e sempre é lembrado é o título da Libertadores.

Eu sempre brinco com o César Sampaio que toda vez que chego no Allianz (Parque) para acompanhar um jogo do time a primeira pessoa que eu sempre vejo é ele. No vestiário tem uma foto dele levantando aquela taça. Uma grande honra estarmos eternizados na história do clube.

Alex dá entrevista antes de seu jogo de despedida no estádio do Palmeiras Foto: Ricardo Arbex / Estadão

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Naquela campanha do título, por exemplo, o confronto da semifinal com o River Plate foi um divisor de águas para mim. A partir dali ninguém mais contestou meu futebol.

Apesar disso, você só passa a entender o grande feito que é a conquista da Libertadores quando para de jogar. Você está no aeroporto, na praia, viajando, e chega um palmeirense e agradece. Diz que aquela conquista em 1999 foi maravilhosa, dá obrigado por aquele título. É marcante.

Espero que o Palmeiras seja o campeão. Que conquiste o bicampeonato. Mas, para mim, não existe favorito nessa final. Está muito equilibrada. Ainda mais com decisão em jogo único. Vai valer a concentração. Quem se aproveitar melhor dos detalhes vai se sagrar campeão.

Uma pena não ter torcida. Não é legal o estádio vazio, o Maracanã merecia receber torcedores de Palmeiras e Santos, seria fantástico. Futebol é com público. Sem as pessoas ali muda toda atmosfera do jogo. Mas infelizmente é o que temos nesse momento de pandemia.

Alex, ex-jogador, campeão da Libertadores em 1999 com o Palmeiras

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