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Zagueiro diz que São Paulo está 'blindado' contra a crise

Luiz Eduardo garante elenco livre de sofrer com a pressão política

Por Ciro Campos
Atualização:

A maior crise política da história do São Paulo não tem feito o time ir mal nos resultados em campo e no que depender do elenco, não vai mudar o ambiente no cotidiano do CT da Barra Funda. Segundo o zagueiro Luiz Eduardo, os jogadores não comentam sobre as brigas nos bastidores e fazem de tudo para que possíveis desdobramentos não atrapalhem na reta final da temporada.

"Estamos fazendo isso há algum tempo. Evitamos falar sobre o que acontece fora de campo, e estamos unidos nessa missão. Estamos blindados e não seremos afetados", disse o jogador durante entrevista coletiva nesta sexta-feira. A crise no clube coloca o presidente Carlos Miguel Aidar pressionado pela falta de aliados políticos e acusações de irregularidades na gestão.

Luiz Eduardo tenta jogar bem para garantir renovação Foto: Érico Leonan/Divulgação

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A instabilidade no São Paulo teve também a troca de técnico, com a chegada de Doriva na vaga de Juan Carlos Osorio, e a saída de toda a diretoria. A situação pressiona o zagueiro para mostrar serviço rapidamente, já que tem contrato apenas até o fim do ano e com no máximo mais de 13 partidas para atuar e provar que pode ser útil ao time já para a próxima temporada.

O objetivo de se firmar na equipe teve um obstáculo. Um edema ósseo no joelho esquerdo o tirou dos gramados por um mês e só agora, nesta semana, Luiz Eduardo pode voltar a treinar com o elenco. "O meu tempo curto de contrato vem desde quando eu cheguei, não mudou nada para mim. Se eu tiver que ficar no São Paulo, será pelo potencial. A minha renovação não pode ser maior do que a vontade de ser campeão", comentou o defensor, que veio do São Caetano, da Série D.

O jogador afirmou que o grupo sentiu a diferença do estilo de Doriva, fã de um jogo mais cauteloso. "Osorio visava muito jogar para frente, tinha o rodízio e mudava a posição dos jogadores. O Doriva parece ser mais conservador, mas nós estamos acostumados ao estilo dele, mais comum aqui no Brasil", explicou.

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