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Zagueiro Domingos se dá bem no Catar: 'Aqui nunca fui expulso'

Há três anos no Al Kharaitiyat, ex-santista garante que se livrou da fama de jogador violento e diz que não quer voltar ao Brasil

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Por Redação
Atualização:

Ex-jogador do Santos, o zagueiro Domingos, 29 anos, encontrou em Doha, no Catar, seu porto seguro. Não é mais identificado como jogador violento e garante que nunca mais foi expulso de campo. Um de seus passatempos é ir passear com a esposa e as duas filhas em Dubai, no Emirados Árabes. "Enquanto os caras quiserem me deixar aqui, eu vou ficando", disse, rindo, o zagueiro do Al Kharaitiyat. Domingos encontrou com a reportagem, e outros jornalistas brasileiros, por acaso, durante uma visita a um complexo de esportes olímpicos em Doha.

'No Brasil, um jogador de marcação mais forte é confundido com violento', diz Domingos Foto: Vítor Marques/Estadão

Era manhã de domingo e ele corria numa pista de atletismo indoor. O teste físico fazia parte de sua pré-temporada. A liga do Catar recomeça na próxima semana após uma pausa de 45 dias.

Depois de uma série de polêmicas no futebol brasileiro, Domingos disse que está mais experiente e não quer mais saber de confusão. "Eu estou há três anos aqui e nunca fui expulso, isso te dá uma motivação enorme. No Brasil, um jogador de marcação mais forte é confundido com violento."

O Al Kharaitiyat é um dos 14 times da primeira divisão do futebol do Catar - a segunda divisão só tem quatro times. A maioria das equipes joga em Doha ou em cidades próximas a capital. Para um jogador de futebol, isso significa ficar menos tempo concentrado.

"Aqui você está todo o dia em casa. No Brasil, não. Você fica mais no hotel do que em casa. Mas alguns jogadores chegam e acham que não vão aguentar. O Catar é um país tranquilo. Você aproveita sua família."

O contrato de Domingos, depois de três anos, termina em maio. Ele não pensa em voltar ao Brasil. "Faço meu trabalho e agora eu deixo o futuro nas mãos de Deus." Seu último clube no Brasil foi o Guarani, em 2012. Ele também jogou na Portuguesa, no São Caetano e no Grêmio.

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