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Zé Elias estréia no Santos nesta quarta

O torcedor santista vai ver amanhã um time muito diferente em campo, na partida contra o Paraná, válida pela Sul-Americana. A maior novidade será a estréia do volante Zé Elias.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O torcedor santista vai ver amanhã um time muito diferente em campo, na partida contra o Paraná, válida pela Sul-Americana. A maior novidade será a estréia do volante Zé Elias e, com exceção de Fabinho, todos os jogadores escalados são reservas, embora já tenham atuado no time principal. O técnico Vanderlei Luxemburgo decidiu poupar os titulares para o Brasileiro e montou uma nova equipe para a competição latina. Para tirar o peso de ser um "expressinho", ele conversou bastante com os jogadores e passou a eles a oportunidade de vencerem uma competição e de mostrar o seu futebol. Luxemburgo explicou que dividiu o time em dois, destacando jogadores para a disputa da Sul-Americana porque poderá haver necessidade de viagens longas que podem atrapalhar o trabalho de conquista do Brasileiro. "Estamos direcionando o trabalho para ganhar essa competição também e o time que vai jogar contra o Paraná é forte, em condições de conquistar a Sul-Americana", disse o treinador. Zé Elias está escalado para o jogo contra o Paraná e Vanderlei Luxemburgo pretende observar o jogador nessa partida, já pensando no jogo de domingo contra o Cruzeiro. O volante revelou que já está no seu peso normal e que pode ter duas dificuldades: a falta de ritmo e a adaptação ao futebol brasileiro, que tem características diferentes do europeu, onde ele atuou nos últimos oito anos. Time forte - Robinho, que conhece bem o time que entrará em campo pelo convívio e pelo confronto nos coletivos, acha que o Paraná encontrará um adversário muito difícil pela frente. "São jogadores que dão conta do recado quando entram nos jogos, caso de Basílio, Marcinho e outros e tenho certeza de que o professor Vanderlei vai passar a confiança para que eles entrem com o pé direito nessa competição difícil e vençam a partida". Um time misto, formado pelos reservas? Para o artilheiro Basílio não é bem assim. "Não é um time misto, o Santos vai entrar em campo com a equipe titular da Sul-Americana. Foram inscritos 25 jogadores, que irão atuar nessa competição, independente do Brasileiro". Segundo ele, o Santos não vai "jogar com o time completo, como no Brasileiro, mas o grupo é muito forte e jogadores que querem vencer no clube e terão a oportunidade de jogar na Sul-Americana e mostrar o seu potencial". Basílio é um dos artilheiros do time e já atuou várias partidas como titular e não estranhou o fato de não ser um dos jogadores poupados por Luxemburgo. "Mesmo se ele pedisse para eu ficar ou optar por jogar, ficaria com a segunda hipótese, pois quero atuar como titular". Ele acha que, atuando os 90 minutos, terá a chance de fazer mais gols. Nessa partida, Basílio formará a dupla de ataque com William e o experiente jogador acha que não haverá problemas: "estamos realizando jogadas nos treinamentos, nos aproximando mais, vamos para o fundo do campo e esperamos que essa dupla também dê certo e faça os gols que levarão à conquista do título". O volante Fabinho lembra que, independente dos jogadores, "é o Santos que entrará em campo". Ele é titular do time, vai cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão na partida de domingo pelo Brasileiro, mas vai ser poupado na partida de amanhã porque o técnico Luxemburgo quer ver a dupla Zé Elias e Bóvio. O treinador inscreveu todos os volantes na competição porque os jogadores da posição recebem muitos cartões amarelos e ele não quer ter de improvisar. Preto Casagrande está inscrito na Sul-Americana, mas ficou em Santos porque vem de contusão e deverá ser escalado no jogo contra o Cruzeiro, domingo em Belo Horizonte. Ele considera a competição latina importante "porque da oportunidade para quem não está jogando e o fato de vestir a camisa do Santos é uma motivação forte porque o time hoje é uma referência". Para o volante, a inscrição no time de reservas em nada diminui os atletas. "Pelo contrário, todos os jogadores que estão aqui se sentem privilegiados. Quantos atletas no Brasil gostariam de estar nessa situação e vestir a camisa do Santos?".

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