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Zetti agrade a Deus e a seus ?heróis?

Por Agencia Estado
Atualização:

Foi sofrido, apenas nos pênaltis, mas o Paulista se classificou e para o técnico Zetti "só mesmo o homem lá em cima (Deus) para fazer justiça. A nossa conquista foi merecida", resumiu o treinador, que estava inconformado com o empate do Palmeiras aos 49 minutos do segundo tempo. Mas a festa rolou solta nos vestiários do time de Jundiaí, que também festejou muito seus heróis, além do próprio técnico, o goleiro Márcio, que defendeu dois pênaltis, e o zagueiro Asprilla que cobrou o pênalti que definiu a vaga inédita na decisão do Campeonato Paulista. Mais calmo, Zetti fez questão de mostrar que seu time mereceu chegar na final, independente da tradição do adversário. Mas lembrou o final do jogo tumultuado, culpando o juiz por não acabar o jogo aos 49 minutos e por não ter expulsado o goleiro Marcos que agrediu Fábio Melo no lance em que Magrão foi expulso sem ter culpa. "Só quero justiça. Sou leal em tudo que faço na minha vida, mas o que o juiz fez aqui foi errado. Quero saber se ele vai colocar a cabeça no travesseiro e dormir". Sobre o jogo, Zetti acreditava que seu time venceria no tempo normal porque "dominamos o jogo, fomos eficientes e apertamos bem na marcação. Os dois gols no final nos surpreenderam", concluiu. O goleiro Márcio, que teve grande atuação durante o jogo e de pois defendeu dois pênaltis, dividiu os méritos com seus companheiros. "Todos ajudaram um pouco. O mérito é de todos, não de apenas um jogador", comentou. Ele voltou a sentir cãimbras no final do jogo e parou por alguns minutos dentro do gramado, natural mente após a festa com os companheiros e a torcida. O zagueiro Asprilla parecia aliviado, porque ele cometeu a falta que originou o gol de empate do Palmeiras. Depois ele foi escolhido para bater a sexta cobrança, que definiu a vaga a favor do seu time. "Graças a Deus marquei este gol. Fiquei preocupado c om tudo, porque a gente não merecia ficar de fora", disse o zagueiro, que chorou nos vestiários. Alegria total em Jundiaí, que chega pela primeira vez à final do Campeonato Paulista. Uma multidão saiu nas ruas da cidade, concentrando-se na Praça Liberdade, no centro, ao coro de "Galo, Galo...". É assim que sua torcida chama o time: Galo do Japi, pela primeira vez na história na final do Paulistão. A diretoria, agora, aguarda uma definição sobre os dois jogos finais que devem ser confirmados para o Pacaembu.

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