11 de maio de 2018 | 03h00
Se o grand finale teve ares de melancolia, com a imagem da televisão captando o exato momento em que o camisa 10 se dirige ao vestiário e passa rente à Taça Fifa, exposta na beira do gramado, todo o resto até o minuto 110 da prorrogação merece um capítulo à parte na carreira de quem acabou, mesmo expulso na partida mais importante, eleito o melhor jogador do Mundial. Afinal, se a França estava ali em Berlim jogando pelo título, devia isso ao seu maior craque de todos os tempos.
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Zizou fez gol nas oitavas, contra a Espanha, deu a assistência para Henry despachar o Brasil depois de ter uma das maiores atuações individuais da história do futebol, marcou o gol da classificação na semi contra Portugal e deixou o dele na decisão. Uma pena, para o futebol, que o seu último ato na carreira tenha sido tão contraditório à beleza com a qual encantou o planeta - a cabeçada em Materazzi após ser fortemente provocado pelo zagueiro italiano.
13/6 - França 0x0 Suíça (fase de grupos)
18/6 - França 1x1 Coreia do Sul (fase de grupos)
23/6 - França 2x0 Togo (fase de grupos)
27/6 - França 3x1 Espanha (oitavas de final)
1/7 - França 1x0 Brasil (quartas de final)
5/7 - França 1x0 Portugal (semifinal)
9/7 - França (5)1x1(3) Itália (final)
Itália 2 x 0 Gana
Itália 1 x 1 Estados Unidos
República Checa 0 x 2 Itália
Itália 1 x 0 Austrália
Itália 3 x 0 Ucrânia
Alemanha 0 x 2 Itália (prorrogação)
Itália 1 (5) x (3) 1 França
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