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Zuma promete segurança na África do Sul durante Copa

'A África do Sul elaborou um plano claro em termos de segurança', garante presidente sul-africano

Por Dominic Evans
Atualização:

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, minimizou nesta quarta-feira temores de ataques durante a Copa do Mundo deste ano, prometendo que a África do Sul sediará uma competição segura que deixaria um legado de desenvolvimento econômico. Homens armados atacaram a seleção de Togo na Copa Africana de Nações no início do mês, matando dois membros da delegação e levantando questões sobre a segurança no evento a ser realizado na África do Sul em junho e julho. Mas Zuma disse que seria errado comparar a segurança em seu país com a de Angola, que ele disse ter "acabado de sair de uma guerra" e fica a quatro horas de avião de seu país. "A África do Sul elaborou um plano claro em termos de segurança", disse Zuma aos delegados no Fórum Econômico Mundial, que está sendo realizado em uma estação de esqui em Davos. "Nossas forças policiais, com a ajuda do Exército e outros elementos de segurança, estão muito esclarecidos e prontos. "Nada irá acontecer". A África do Sul não sofre de violência política como o enclave de Cabinda em Angola, onde separatistas que lutam uma guerra de baixa escala há três décadas abriram fogo contra um ônibus da equipe togolesa. No entanto, crime é uma grande preocupação para os anfitriões da Copa do Mundo. O orçamento de segurança não foi divulgado, mas 52 mil policiais estarão presentes durante o mês da Copa do Mundo, que começa no dia 11 de junho. Ao menos 13 bilhões de rands (1,8 bilhão de dólares) já foram gastos em novos estádios e infraestrutura. Zuma disse que a competição revelaria a África do Sul como um destino de comércio, negócios e turismo, e que os projetos de infraestrutura que vieram antes da Copa estimularam a economia. A experiência de preparar um país para sediar a competição também o deixou pronto para continuar "um enorme programa de desenvolvimento na infraestrutura para os próximos cinco anos", afirmou Zuma. 

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