Um estádio completamente reconstruído e a participação na competição mais importante do continente. Esses serão os dois alicerces do Palmeiras no ano que vem, quando a tarefa de retornar à elite do futebol brasileiro talvez não seja a mais complicada, mas certamente será a mais cobrada.A iminência da inauguração da Arena Palestra e a chance de disputar a Libertadores da América após um hiato de quatro temporadas ajudarão o clube a amenizar as cobranças pela queda para a Serie B - ou, pelo menos, descentralizar a atenção.O primeiro desafio será a Libertadores. A diretoria, seja com Arnaldo Tirone, seja com um novo presidente, dará prioridade à competição no primeiro semestre. Uma boa campanha na Libertadores pode fazer o time readquirir a confiança perdida por causa do rebaixamento.Para isso, o desafio será encontrar o equilíbrio entre se reforçar à altura da dificuldade que a Libertadores representa e, ao mesmo tempo, montar uma base para a disputa da Série B.O primeiro passo será tentar segurar os principais jogadores. Nesse caso, as prioridade são Barcos e Marcos Assunção, ambos líderes do time e ídolos da torcida. Eles esperam receber aumentos que deixariam seus salários na casa dos R$ 500 mil mensais - mesmo patamar de Valdivia, atualmente o jogador mais bem pago do elenco.De volta para casa. A partir do ano que vem, a Arena Palestra será um novo atrativo do clube. Com o término da reconstrução previsto para outubro, a inauguração deve ocorrer durante a disputa da Série B.Porém, a intenção tanto do clube quanto da WTorre, que poderá explorar o estádio comercialmente por 30 anos, é fazer da primeira partida um grande evento, de preferência com um amistoso com um time do exterior.Os dirigentes querem que o jogo da conquista do acesso à Série A seja o primeiro por uma competição oficial na nova arena. Quando estiver operando plenamente, o estádio deverá se tornar uma das principais fontes de renda do clube.