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'A cidade não precisa de mais equipamentos esportivos'

Prefeito do Rio defende Olimpíada antidelírio, sem exageros, e vai investir sobretudo em obras temporárias

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Por Leonardo Maia , Tiago Rogero e O Estado de S. Paulo
Atualização:

RIO DE JANEIRO - Londres passou o bastão para o Rio. A contagem regressiva para os Jogos de 2016 começou neste domingo, 12. Para não repetir o fiasco do Pan-americano de 2007 – marcado por denúncias de corrupção e a promessa de um legado que nunca veio –, o prefeito Eduardo Paes disse que prefere gastar milhões em um equipamento que será desmontado a ter um permanente subutilizado, de custo maior, depois da Olimpíada. "Temos de estabelecer bem o limite dos delírios olímpicos, que existem", afirmou.

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Em entrevista ao Estado, o prefeito do Rio de Janeiro – que tenta a reeleição – afirmou que a cidade não precisa de outros equipamentos esportivos.

O que muda a partir de agora?

Não muda muita coisa, porque já estamos atentos há muito tempo. É evidente que a cobrança aumenta e o cumprimento de prazos deve começar a ser mais rigoroso. Temos uma super oportunidade na Olimpíada de fazer uma entrega diferente. O Brasil e o Rio devem mostrar que têm capacidade de organizar e fazer um grande evento, pensar no legado.

Durante a última visita ao Rio, o Comitê Olímpico Internacional demonstrou preocupação com duas obras: Parque Olímpico e Complexo Esportivo de Deodoro.

Estamos no prazo, mas é óbvio que existem pontos de atenção. Boa parte dos desafios mais complexos já está endereçada. Não há nenhuma obra que dure mais de três anos que já não tenha sido iniciada. O parque de Deodoro não é tão complexo quanto o Parque Olímpico. Em alguns prazos, estamos no limite. A Vila dos Atletas está a pleno vapor. O que fica de legado, como o Porto Maravilha, vila de mídia, BRTs, metrô, tudo isso está avançando.

Veja a matéria completa nesta segunda-feira, 13, no Estado e em Estadão.com.br nas primeiras horas do dia.

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