
22 de novembro de 2012 | 02h07
Rogério Ceni sabe o quanto é difícil jogar lá. Ele esteve no estádio em 2007 para um jogo contra o Audax Italiano, pela Libertadores da América. "É um estádio apertado, com gramado ruim e que faz a bola quicar bastante. A torcida fica próxima dos jogadores e vamos ter muita pressão."
O meia argentino Cañete, que jogava na Universidad Católica antes de defender o São Paulo, contou aos companheiros que o time chileno é rápido e sabe tocar a bola. Um dos principais trunfos da equipe é o meia Michael Ríos, um dos artilheiros da competição, com cinco gols.
Para o jogo de hoje, a única mudança promovida pelo técnico uruguaio Martín Lasarte será a entrada de Sixto Peralta no lugar de Cordeiro, que foi expulso no jogo contra o Independiente, pelas quartas de final.
Ocupando apenas a décima colocação entre as 18 equipes que disputam o Campeonato Chileno, a Universidad Católica tem como prioridade absoluta a conquista da Copa Sul-Americana. Na memória dos torcedores do clube de Santiago ainda está a final da Libertadores de 1993, que a Católica perdeu para o São Paulo. "Pela história, sabemos que o São Paulo é um grande rival. Mas não vamos nos intimidar com nada", falou o goleiro Toselli ao jornal chileno La Tercera.
Retranca à vista. O técnico Ney Franco acredita que o time chileno será bastante cauteloso hoje. "A característica da equipe deles é jogar com duas linhas de quatro muito próximas entre si. Dessa maneira, eles congestionam a intermediária para tentar roubar a bola." Isso pode ser um problema para o São Paulo, que tem enfrentado dificuldades contra equipes que jogam na retranca, especialmente no Morumbi - foi o que ocorreu contra a LDU de Loja.
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