Alexandra deixa Hypo Nö, acerta com time romeno e vê 'novo capítulo'

Depois de 10 anos no clube austríaco. a ponta-direita já assinou contrato para defender o Baía Mare

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Por AE
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SÃO PAULO - Melhor jogadora do mundo em 2012 , a ponta-direita Alexandra é a segunda jogadora a abandonar o barco do Hypo Nö, clube austríaco com quem a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tem parceria. Depois de 10 anos na equipe, ela já assinou contrato para defender o Baía Mare, da Romênia.Na semana passada a CBHb havia anunciado que não irá renovar o convênio com o Hypo, alegando que os austríacos não faziam investimentos compatíveis com a qualidade da equipe. Na ocasião, já era sabido que Babi, goleira do Brasil na conquista do título mundial no ano passado, já estava fechada com o Baía Mare. Alexandra vai seguir o mesmo caminho depois da temporada europeia, que acaba em maio."Para mim será tudo muito novo, mas minha perspectiva é a melhor possível. Começo um novo capítulo na minha vida, que acredito que será mais fácil dessa vez, pela experiência que já tenho. Estou feliz e confiante com esta nova experiência. Continuarei a dar o meu máximo para defender da melhor maneira possível o Baía Mare, que tenho certeza que terá muito a me ensinar também", comentou Alexandra. O Baía Mare está investindo pesado para montar uma equipe forte e disputar títulos. Neste ano, estava no mesmo grupo que o Hypo na Liga dos Campeões, mas terminou em último, com o time austríaco, base da seleção, em terceiro. A liderança foi do Gyori, da Hungria, que tem entre suas estrelas a central Duda, também da seleção.Para Alexandra, a saída da Áustria é o fim de uma década de dedicação ao maior campeão do handebol europeu. "Sempre pensei que terminaria minha carreira no Hypo, onde aprendi, junto com a Daniela Piedade, pivô da seleção, os primeiros passos aqui na Europa. Era um lugar desconhecido, com outra cultura, outra língua e novas experiências. Foi nesta equipe que aprendi tudo que sei hoje. Ganhei uma oportunidade de ouro e serei eternamente agradecida à Dani, que foi quem me chamou para o Hypo", lembrou. A pivô hoje defende o Krim Mercator, da Eslovênia.

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