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Aluguel é utilizado para promover benfeitorias no Parque Olímpico

As quatro instalações administradas pela União geraram uma arrecadação de R$ 1,3 milhão no ano passado

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

No ano passado, as quatro instalações olímpicas administradas pela União arrecadaram R$ 1,3 milhão em contrapartidas. O montante não foi para os cofres públicos, sendo utilizado em benfeitorias ou para cobrir danos nas instalações. Já a prefeitura do Rio teve apenas gastos para manter as instalações que estão sob sua responsabilidade.

Parte do valor arrecadado pela Aglo foi utilizado na construção de uma quadra de areia, que segundo a autarquia “é totalmente adaptada para competições internacionais de esportes de areia”. O dinheiro também serviu para a instalação de guarda-corpos, instalações elétricas e hidráulicas da Arena 2, além da pintura do Velódromo.

Parque Olímpico, na zona oeste do Rio de Janeiro. Foto: Wilton Junior/ Estadão

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Outra parte das contrapartidas foi gasta para reformar o teto da arena dedicada ao ciclismo de pista, que teve um pedaço do teto incendiado duas vezes devido à queda de balões. O custo total chegou a R$ 260 mil.

A prefeitura do Rio administra a Arena Carioca 3, a Arena do Futuro e o Estádio Aquático. Apenas a primeira está em funcionamento, com atividades esportivas ou recreativas organizadas pelo município ou parceiros. Segundo a prefeitura, estão sendo finalizados os estudos para a desmontagem da Arena do Futuro e do Estádio Aquático. Os valores gastos com a Arena Carioca 3 são de R$ 500 mil com luz e R$ 160 mil com água por ano.

Além das arenas administradas pelos governos federal e da cidade do Rio, o Parque Olímpico tem outros três “síndicos”. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) administra o Parque Aquático Maria Lenk, construído para o Pan de 2007. O local é um CT do Time Brasil e ainda este ano se transformará na sede do COB. A Arena da Barra e a área do Parque Olímpico são administrados, separadamente, pela iniciativa privada. 

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