29 de novembro de 2010 | 00h00
Cerca de duas horas antes do início da partida, torcedores do Fluminense foram hostis à chegada de ônibus de organizados palmeirenses. Para controlar a situação, policiais precisaram utilizar bombas de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha. Alguns integrantes da torcida cariocas foram atingidos.
A PM precisou voltar a agir por volta das 16h20, a 40 minutos do pontapé inicial. Fãs do Tricolor carioca começaram a provocar os homens do Batalhão de Choque, que faziam a divisão entre as torcidas com um cordão de isolamento. Além dos xingamentos, torcedores começaram a atirar objetos nos policiais, tentando, até mesmo, utilizar como armas os cones colocados na rua para a sinalização de veículos.
Um PM foi agredido por simpatizantes do Flu, ação que causou confusão generalizada - muitos provocavam a força policial paulista gritando "não é mole, não, eu quero ver invadir o Alemão". Apesar da briga, também só controlada com bombas e tiros de borracha, ninguém foi preso.
Quando o jogo começou, os torcedores do Fluminense fizeram apenas festa. Alguns palmeirenses, porém, resolveram apelar para a violência contra o repórter Nivaldo de Cilo, da TV Bandeirantes. O profissional foi agredido enquanto trabalhava na área destinada aos alviverdes, durante o intervalo do jogo.
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