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Antes do jogo, confusão e briga fora do estádio

Foto do author Almir Leite
Por Almir Leite e Amanda Romanelli
Atualização:

O clima deveria ter sido de paz nas imediações da Arena Barueri, já que os palmeirenses também queriam a vitória do Fluminense. A Polícia Militar, no entanto, precisou intervir em brigas entre as duas torcidas, sobretudo do time carioca, que resolveram confrontar os policiais.Cerca de duas horas antes do início da partida, torcedores do Fluminense foram hostis à chegada de ônibus de organizados palmeirenses. Para controlar a situação, policiais precisaram utilizar bombas de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha. Alguns integrantes da torcida cariocas foram atingidos.A PM precisou voltar a agir por volta das 16h20, a 40 minutos do pontapé inicial. Fãs do Tricolor carioca começaram a provocar os homens do Batalhão de Choque, que faziam a divisão entre as torcidas com um cordão de isolamento. Além dos xingamentos, torcedores começaram a atirar objetos nos policiais, tentando, até mesmo, utilizar como armas os cones colocados na rua para a sinalização de veículos.Um PM foi agredido por simpatizantes do Flu, ação que causou confusão generalizada - muitos provocavam a força policial paulista gritando "não é mole, não, eu quero ver invadir o Alemão". Apesar da briga, também só controlada com bombas e tiros de borracha, ninguém foi preso. Quando o jogo começou, os torcedores do Fluminense fizeram apenas festa. Alguns palmeirenses, porém, resolveram apelar para a violência contra o repórter Nivaldo de Cilo, da TV Bandeirantes. O profissional foi agredido enquanto trabalhava na área destinada aos alviverdes, durante o intervalo do jogo.

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