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Argentina diz que decisão sobre a próxima sede cabe à Conmebol

Por Martín Fernandez
Atualização:

A Argentina deixou aberta a possibilidade de passar ao Brasil a organização da Copa América de 2011. O porta-voz da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Raúl Steinberg, disse ontem ao Estado que a decisão é apenas da Conmebol. "A Argentina foi designada para organizar a próxima edição, e isso acontecerá a não ser que a Conmebol decida por outro país." Uma reunião entre todos os filiados, no ano passado, definiu a Argentina como sede do próximo torneio - seguindo um rodízio que começou em 1987. O porta-voz da confederação continental, Nestor Benítez, informou que a Argentina tem até 2009 para confirmar - por meio de correspondência - sua intenção de organizar a próxima Copa América. "Não quero entrar no ramo das especulações", desconversou Benítez. Mas, enquanto Argentina e Conmebol empurram um para o outro a responsabilidade sobre a questão, o Brasil se movimenta. A CBF, embora negue oficialmente, tenta "furar a fila" e trazer a Copa América de 2011 para o Brasil - assim, poderia acomodar alguns clubes e cidades que ficarão sem jogos na Copa do Mundo de 2014. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, declarou a dirigentes do Palmeiras que faria o possível para trazer a próxima edição do torneio continental para o Brasil. O novo estádio do clube, até mesmo, seria utilizado na competição. "Ele ficou entusiasmado com o projeto que apresentamos e declarou que tentaria trazer a próxima Copa América para o Brasil", revelou o assessor da presidência palmeirense, Marcelo Solarino. A informação foi confirmada por outros dirigentes do clube e a possibilidade de troca, ratificada por dois presidentes de federações estaduais. Ontem, por meio de nota em seu site, a CBF desmentiu o Palmeiras. "Ricardo Teixeira respeitará o critério da Conmebol, que estabelece a Argentina como sede." Também por meio de nota, a CBF negou ter recebido convite para amistoso na África do Sul em agosto deste ano - conforme o Estado publicou ontem. A informação foi dada pelo próprio técnico da seleção sul-africana, Carlos Alberto Parreira.

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