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Armando Nogueira será velado no Maracanã às 13 horas

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Por AE
Atualização:

O corpo do jornalista Armando Nogueira, que morreu na manhã desta segunda-feira, aos 83 anos, em seu apartamento na Lagoa, zona sul do Rio, será velado a partir das 13 horas, na tribuna de honra do estádio do Maracanã. Ex-diretor de jornalismo da TV Globo, ele lutava contra um câncer no cérebro desde julho 2007. Nogueira estava sendo tratado em uma enfermaria montada em sua residência, mas seu quadro se agravou nos últimos dias. O enterro está marcado para terça-feira, às 12 horas, no cemitério São João Batista.Autor de dez livros, Nogueira nasceu em Xapuri, no Acre, e formou-se em direito no Rio. De acordo com sua biografia oficial, em 1950 começou a carreira de jornalista no Diário Carioca. Foi repórter, redator e colunista. Trabalhou na Revista Manchete, como redator principal na gestão de Otto Lara Resende. Em O Cruzeiro, foi repórter fotográfico de 1957 a 1959. Em 1959, Nogueira entrou para o Jornal do Brasil, onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área". Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954. Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio, canal 13. Ele dirigiu a Central Globo de Jornalismo da TV por 24 anos e, após a polêmica edição do debate entre os candidatos das eleições presidenciais de 1989, Nogueira passou a dedicar-se integralmente ao jornalismo esportivo. O jornalista participou da cobertura dos Jogos Olímpicos desde 1980, em Moscou. Ele trabalhou ainda na Rede Bandeirantes e seus últimos trabalhos foram no SporTV, onde apresentava o programa Papo Com Armando Nogueira, e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.Amigos, jornalistas e ex-colegas de trabalho já homenageiam Armando Nogueira. "Fui contratado pelo Armando pra trabalhar na TV Globo, vivíamos um período de censura no Brasil e ele aguentou isso com habilidade diplomática e paciência. Ele cultuava o bom texto, adorava dar um palpite pra melhorar uma frase. Era uma pessoa que admirava a maneira boa de escrever e incentivava isso nos jornalistas", disse Silio Bocaneira, da TV Globo, em entrevista para a Globonews.

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