
28 de novembro de 2012 | 02h02
No vestiário na Academia, antes da viagem para Volta Redonda, Assunção cobrou o chileno pelo fato dele demorar para se recuperar de uma lesão no joelho esquerdo. Assunção afirmou que estava jogando machucado, mas tomava infiltrações há meses para ter condições de ir a campo enquanto o chileno não demonstrava o menor esforço para ajudar o time.
Valdivia alegou que também já jogou machucado, mas Assunção manteve as críticas e acusou o chileno de fazer corpo mole. O meia não aceitou e os dois chegaram às vias de fato, mas foram contidos pelos companheiros.
Um jogador que estava no vestiário confirmou ao Estado que Assunção estava irritado com a situação do time e que perdeu a cabeça ao ver que o chileno não demonstrava preocupação. A reportagem tentou contato com os jogadores, mas não obteve resposta. Já o presidente Arnaldo Tirone não se mostrou preocupado. "Não estava sabendo, depois fiquei sabendo que teve um bate-boca. Não foi uma briga durante um jogo. Aí é grave. Foi algo interno, que faz parte do futebol."
Bronca de Barcos. O atacante argentino está irritado com o presidente Arnaldo Tirone por falar que ele não sai do Palmeiras de jeito nenhum. "Eu tenho uma cláusula (no contrato) e ele não pode falar isso, não sabe o que eu quero e tem de respeitar o que eu penso. Assim ele está me prejudicando", desabafou o atacante.
Para Barcos, o problema da Série B não é a pouca visibilidade. "É o nível de competitividade", explicou. "Depois, na seleção, irei atuar contra os melhores jogadores da América."
Procurado pelo Estado, Tirone deu sua versão. "Barcos é estrangeiro e se assustou com esse papo de Série B. Conversei com ele e disse que não temos interesse em vendê-lo. Ele entendeu e está tudo resolvido."/ COLABOROU DANIEL AKSTEIN BATISTA
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