Atlético-MG vê a chance de brilhar no fim

Marcelo Oliveira motiva time com a possibilidade de definir o campeão, após fraca campanha

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Por Eduardo Kattah e BELO HORIZONTE
Atualização:

Quis o destino que o Atlético-MG, depois de colecionar fracassos no ano de seu centenário, acabasse envolvido em uma decisão na última partida da temporada, mesmo que indiretamente. Com o risco de rebaixamento para a Série B afastado e a vaga na Copa Sul-Americana de 2009 garantida, os mineiros pegam o Grêmio, que precisa de um triunfo para tirar o título do São Paulo. Caso arranque uma vitória ou mesmo um empate no sul, a conquista são-paulina estará assegurada. No CT do time mineiro, em Vespasiano, ninguém duvida da "pedreira" que será enfrentar um adversário que briga pelo título nacional e joga em casa, com o apoio de uma grande torcida. Mas a motivação é redobrada diante da possibilidade de projeção para os jogadores e comissão técnica. "É a oportunidade de jogar um jogo que vai decidir um campeonato. Um jogo de grande público, de visibilidade, e, acima de tudo, a possibilidade de fechar bem e valorizar aquilo que nós fizemos", destacou o técnico Marcelo Oliveira. Até então uma espécie de eterno interino, o treinador foi efetivado no comando do Atlético em agosto, depois da demissão de Alexandre Gallo. Após livrar o time de mais um vexame do rebaixamento, Oliveira vive a expectativa sobre sua permanência para o próximo ano. O treinador lembrou a seus atletas que uma participação decisiva do time na rodada final pode significar futuras oportunidades ou reconhecimento da diretoria no momento da renovação de contrato. Sabe que o mesmo serve para ele. A hipótese de mala branca do São Paulo foi negada em Belo Horizonte. O novo presidente, Alexandre Kalil, chegou a dizer que o time do Morumbi estaria jogando dinheiro fora se oferecesse uma premiação extra aos jogadores do Atlético. Oliveira classificou como "imoral" o recebimento de dinheiro por parte dos comandados.

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