
28 de novembro de 2012 | 02h05
"Eu tenho uma cláusula (no contrato) e ele não pode falar isso, não sabe o que eu quero e tem de respeitar o que eu penso. Assim ele está me prejudicando", desabafou o atacante.
Na segunda-feira, no Rio, Tirone disse que "até 2015 o Barcos não sai do Palmeiras". Mas o jogador diz outra coisa. "Não é certo que eu fique até o fim. De coração eu quero ficar, mas também tem a seleção que é muito importante para mim."
Defender a Argentina na Copa de 2014 é o grande sonho do atacante, que chegou a conversar com o técnico Alejandro Sabella sobre as suas chances de continuar na seleção jogando uma Série B do Brasileiro. E o recado do treinador foi claro. "Ele disse que não terei a mesma possibilidade do que jogando a Série A."
Para Barcos, o grande problema da Segundona não é a pouca visibilidade. "É o nível de competitividade", explicou. "Depois, na seleção, irei atuar contra os melhores jogadores da América", comparou.
Outro tema que o deixa incomodado é a comparação de sua situação com o ex-goleiro Marcos que, em 2003, recusou propostas para jogar a Série B. "Ele já tinha jogado um Mundial", lembrou.
Sem saber de seu futuro, o argentino avisa que pretende resolver sua vida o mais rápido possível, que não defenderia São Paulo ou Corinthians e que não iria embora do Palmeiras brigado. Qualquer clube que o contratasse teria de pagar a multa de 20 milhões (R$ 54 milhões).
Briga na queda. Antes do jogo contra o Flamengo, Marcos Assunção se desentendeu com Valdivia e chegaram às vias de fato no vestiário da Academia, mas foram contidos pelos atletas. O volante se desentendeu com o meia após cobrá-lo pela demora na recuperação.
A reunião entre os candidatos à presidência e a comissão técnica, que seria ontem, foi adiada.
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