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Bassul: compasso de espera

Ele não sabe se ainda é técnico da seleção feminina

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Por Amanda Romanelli
Atualização:

Em agosto de 2007, após a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio, Paulo Bassul assumiu o comando da seleção feminina de basquete no lugar de Antônio Carlos Barbosa. Classificou o time para a Olimpíada de Pequim, jogou a competição e, desde aquela época, está em compasso de espera. Com a mudança na presidência da Confederação Brasileira, há 10 dias, Bassul não sabe se ainda continua à frente da equipe nacional. O técnico deixou Americana, no interior paulista, e agora mora em Brasília, por motivos pessoais. Mas, por questões profissionais, admite não ter fechado contrato com nenhum clube por causa da seleção. O problema é: ele ainda é o técnico? Não há resposta. "Ainda não entraram em contato comigo", afirma. Bassul espera por um telefonema do presidente Carlos Nunes e da diretora do departamento feminino, Hortência. E não vai procurá-los. "Eles têm autonomia para decidir e parecem estar com boas intenções. Tenho de esperar." Nenhum dos dois dirigentes garantiu Bassul no cargo. A situação está nebulosa, ao contrário do que ocorre com a equipe masculina - Moncho Monsalve que, assim como Bassul, foi contratado pelo ex-presidente Gerasime Bozikis, foi confirmado e até fará a convocação para o Pré-Mundial na semana que vem. Coisas distantes da realidade de Bassul. Ele admite que a situação é incômoda. Por isso, não fala sobre a programação do time nem sobre convocações. "Não posso fazer isso, porque não sei se estou no cargo. Seria antiético. Só posso falar alguma coisa quando vier uma palavra oficial. O passo tem de ser dado pela CBB." Portanto, não comenta sobre uma possível volta de Iziane, com quem se desentendeu no Pré-Olímpico de Madri, em junho. Retirada da competição, a ala reiteirou que não joga mais pela seleção enquanto Bassul for técnico. Nunes e Hortência defendem o retorno da jogadora do Atlanta Hawks à equipe.

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