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BCN reúne uma escola de levantadoras

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Por Agencia Estado
Atualização:

Danielle Lins, 18 anos, pernambucana. Ana Cristina Porto, 21 anos, mineira. Fernanda Venturini, 33 anos, paulista. O que têm em comum? São levantadoras, naturalmente - o nome da titular da seleção brasileira aparece na lista. Mas também estão, atualmente, na mesma equipe, o BCN/Osasco, que hoje abriga essa ?escola? com representantes de diferentes gerações. As três estarão na Superliga, a partir de dezembro, quando o time passará a usar a marca Finasa/Osasco, segundo confirmou o diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano. O executivo justificou a escolha dizendo que o banco tem hoje a segunda maior financeira do País e interesse em fixar o nome. Danielle, a mais jovem das três, em Osasco há quatro temporadas, foi destaque na conquista do Campeonato Paulista, sábado. O BCN, sem Fernanda - que joga a Copa do Mundo -, ficou com o título da temporada ao fechar o playoff contra o Açúcar União/Sao Caetano por 2 a 1. Venceu o último jogo por 3 a 2 (25/20, 15/25, 19/25, 25/20 e 15/12), em Osasco. Vice-campeã mundial infanto-juvenil, em 2001, e campeã mundial juvenil na Tailândia, em 2003, Danielle é destaque de sua geração. Era nadadora e não gostava de vôlei quando foi "puxada por um técnico para as quadras" por causa da estatura para ser atacante. Nunca jogou e nem treinou com Fernanda Venturini. Foi sua primeira temporada com o time adulto. Mas diz que há seis anos, desde que começou a levantar, tinha um modelo. ?Pensava: ?ainda vou jogar como ela?." Nunca conversou sobre isso com Fernanda. "Só falamos oi, de longe. Sou tímida, tenho vergonha." Ana Cristina, de 1,72 m, também foi vice-campeã mundial infanto-juvenil e campeã mundial juvenil. Cabelos escuros presos em rabo de cavalo, corpo esguio, olhos escuros e rosto com sardas, até lembra, fisicamente, Fernanda. "Sempre dizem que pareço com ela. O certo é que me inspirei nela desde que me puseram para ser levantadora." O técnico Paulo Coco, que substituiu José Roberto Guimarães no Campeonato Paulista, observa que o BCN investiu certo nas levantadoras. "São meninas campeãs mundiais desde as categorias menores, desde a Fernanda. O BCN tem mesmo uma escola de levantadoras atualmente."

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