29 de julho de 2007 | 22h45
Com a sensação de dever cumprido após conquistar o único título que faltava comandando a seleção brasileira masculina de vôlei, o técnico Bernardinho fez um balanço do Pan: disse que ficou satisfeito com o jogo da final contra os Estados Unidos; botou um ponto final no ‘caso Ricardinho’; e falou dos planos para a Copa América, em agosto. "Sentíamos a obrigação não só de vencer, mas de mostrar o melhor voleibol neste Pan. Nessa final nós cometemos poucos erros e apresentamos nosso melhor jogo. A pressão era forte porque só faltava este ouro", analisou o técnico. Sobre a polêmica com Ricardinho, que foi cortado dias antes da estréia do Pan, o treinador desabafou: "Esta é a última vez que falo sobre esse assunto. Acho que mais do que a medalha, é importante que nos sintamos fiéis aos nossos princípios e valores, que são coisas que as pessoas simplesmente chutam nesse país. Nessa semana fui chamado de autoritário, de mercenário e me acusaram de nepotismo por ter chamado o meu filho." Bernardinho ainda foi irônico. "Se eu fosse tudo isso que disseram, eu teria tirado o Marcelinho do time, e não o Ricardinho, que é o primeiro levantador. Eu não seria tão burro." Agora, a maior parte dos jogadores da seleção ganha folga. Para a Copa América, que será realizada em agosto, em Manaus, Bernardinho dará oportunidades a novos atletas que já vêm trabalhando com a seleção. "Desse time que jogou aqui, só irão Murilo, Bruno e Samuel para a Copa América", disse. "Os outros ganham folga e depois se preparam para o Sul-Americano (em setembro, no Chile)." Apesar de a idéia ser dar chance aos mais novos, existe a possibilidade de Nalbert também atuar em Manaus. " Mas precisamos ver as condições físicas dele."
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