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Bernardinho tenta ajustar Ricardinho

Por Agencia Estado
Atualização:

Bernardinho tenta moldar o levantador Ricardinho para ser o capitão ideal do vôlei brasileiro para o ciclo olímpico dos Jogos de Pequim/2008. O treinador reconhece que ele tem uma liderança nata, mas pede que controle sua impulsividade. O jogador, por sua vez, diz que a "agressividade em quadra" é sua qualidade. Neste sábado e domingo, pela Liga Mundial, São Paulo verá o estilo do novo capitão e da seleção brasileira, que enfrenta os japoneses no ginásio do Ibirapuera. "Ele ?está? capitão", explica Bernardinho. "Ricardinho assumiu o time muito bem, mas tem de se acostumar aos poucos a algumas situações. Ele tem de controlar a impulsividade e tempestividade, até como levantador, e isso não é de hoje. O próprio Nalbert (antigo capitão) hoje é um líder muito melhor do que no início do processo olímpico passado", cobra o treinador. Ricardinho, por outro lado, está seguro e confiante com a nova obrigação. "Acho que sou o capitão, até mesmo porque tenho o time todo na mão o tempo todo", revela. O jogador considera seu estilo explosivo uma qualidade, não um defeito. "Cada um tem uma forma de liderar, e sei que sou agressivo em quadra. Acho que o Carlão (capitão antes de Nalbert) tinha essa característica também. Talvez fosse pior que eu. E foi um grande capitão", lembra. A função não é novidade para Ricardinho. Mas ele afirma que já tem um estilo de liderança mais maduro. "Quando jogava no infanto-juvenil eu era um líder um pouco maluco, que brigava muito. Mas agora, com 29 anos, tenho bastante experiência e tranqüilidade para controlar as coisas ali dentro." Com a saída de Maurício da seleção após os Jogos de Atenas, no ano passado, Ricardinho reina como titular absoluto na posição. Em sua primeira temporada no vôlei italiano, seu time, o Modena, não ficou nem entre os oito primeiros, mas o brasileiro foi o quatro melhor levantador. E também teve de assumir o papel de capitão em sua equipe.

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