Publicidade

Bernardinho tenta recompor Rexona

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A levantadora Fernanda Venturini disse que o marido e técnico Bernardinho é assim mesmo: "Sempre sai rápido do ginásio, assim que termina o jogo", independente de vitória ou derrota. Mas na quarta-feira o Rexona-Ades perdeu e viu acabar uma invencibilidade de 33 jogos, 18 deles na Superliga Feminina de Vôlei. "É claro que ele estava bravo. Perder faz parte, mas do jeito que perdemos..." Bernardinho não parou para explicar a derrota para o Oi Campos por 3 sets a 2, quarta-feira, na primeira partida do playoff semifinal da Superliga (a assessoria chegou a informar que tinha viajado). Mas ele fez uma reunião com as jogadoras nesta quinta, na hora do almoço. "Foi nossa primeira derrota, nunca tínhamos passado por uma situação dessas no campeonato, e foi causada pelos nossos erros. Demos chances para elas crescerem. Ele disse que mesmo nos sets que ganhamos não jogamos bem e demos moral para elas, no jogo e no playoff", resumiu Fernanda, dona de 11 títulos brasileiros. Bernardinho, técnico campeão olímpico com a seleção brasileira masculina, não tolera a derrota - o Rexona tinha uma invencibilidade de 18 partidas na Superliga e, antes disso, de outras 14, em jogos feitos durante a Salompas Cup e o campeonato carioca. A segunda partida da série melhor-de-cinco será sábado, às 13 horas, no Ginásio do Tijuca Tênis Club, no Rio, e o Rexona tentará empatar o playoff com o Oi Campos, do técnico Luizomar Moura. As jogadoras do Rexona, a partir da análise do próprio Bernardinho, entendem que a derrota "foi um vacilo", como definiu Leila. "É claro que podemos reverter. Mas temos de saber que a equipe delas é forte e cresce quando damos espaço. Esse confronto seria mais equilibrado do que o outro, porque a MRV é um time muito jovem", acrescentou Fernanda Venturini, referindo-se ao adversário da Finasa Osasco na outra semifinal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.