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Bolt concentra atenções e ofusca até Isinbayeva no Mundial de Moscou

Jamaicano corre na eliminatória dos 100 m, prova na qual vai tentar retomar o título

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Por Redação
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MOSCOU - Nas ruas de Moscou, os outdoors que promovem o Mundial de Atletismo têm a foto de apenas um atleta: Usain Bolt. Nem Yelena Isinbayeva, que já foi chamada de czarina do salto com vara, teve a honra de ver sua foto estampada pelas ruas da capital russa - e isso porque ela fará, em casa, sua despedida do esporte.Bolt é aquele que todos querem ver, e a primeira chance será neste sábado, às 13h15 (de Brasília), nas preliminares dos 100 metros. É o início do caminho para a retomada do título que ele não pôde conquistar em Daegu, há dois anos, porque queimou a largada na final. A semifinal e a final da prova serão neste domingo, às 12h05 e 14h50, respectivamente.Na prova mais curta, a vida de Bolt ficou mais fácil. Ele tinha uma ameaça concreta no americano Tyson Gay, que fez a melhor marca do ano (9s75) antes da revelação de seu doping. Outro rival de peso, o compatriota Yohan Blake, também está fora, mas por lesão. Restam, como adversários, o americano Justin Gatlin (que o venceu na etapa de Roma da Liga Diamante, com 9s89) e o compatriota Nesta Caster, que foi erroneamente acusado de doping, dono da marca de 9s87. Bolt, que não começou bem o ano nos 100 metros, fez uma prova animadora em Londres, a última competição antes do Mundial. Lá venceu com 9s85. O sábado também trará os dois primeiros campeões do Mundial na Rússia. A primeira atleta a subir no pódio será a vencedora da maratona, que começa às 7 horas. A prova de 42.195 metros, sempre imprevisível, terminará no Estádio Luzhniki. São favoritas a queniana Edna Kiplagat, campeã em Daegu, e a etíope Tiki Gelana, ouro olímpico.Às 11h55, será a vez dos 10 mil metros, com a presença do carismático britânico Mo Farah. Campeão nos Jogos de Londres, assim como dos 5 mil metros, o fundista deve disputar seu último Mundial em provas de pista. Ele já revelou que seu objetivo, para a Olimpíada de 2016, é disputar a maratona - sua primeira prova na distância deve ser no ano que vem.Farah, prata em Daegu, não corre os 10 mil desde a final olímpica e terá trabalho para conquistar o título ainda inédito. Seu desafio é derrotar a esquadra etíope. Os melhores tempos do ano são de corredores do país (Dejen Gebremeskel, Abera Kuma e Imane Merga), a ponto de o recordista mundial Kenenisa Bekele, 4.º do ano, ser apenas reserva da equipe em Moscou.A repórter viaja a convite da IAFF

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