Brasil e EUA fazem revanche olímpica

O norte-americano Brian Lewis afirmou que reviver a final do revezamento 4x100m rasos será um momento especial.

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Por Agencia Estado
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Enquanto a equipe brasileira do revezamento 4x100m rasos, medalhista de prata nas Olimpíadas de Sydney, evita falar em revanche sobre os Estados Unidos, que conquistaram o ouro, o norte-americano Brian Lewis afirmou que reviver esta disputa será um momento especial. Os brasileiros Sanderlei Parrela, vice-campeão mundial dos 400m rasos, em Sevilha, em 1999, e Hudson Santos ( bronze no Pan-Americano de Winnipeg, em 1999), também chegaram hoje para a disputa do Grand Prix de Atletismo, no Estádio Célio de Barros, no Maracanã. "O Brasil é uma equipe forte e tem boa chance de nos vencer. Vou correr bastante motivado e para ganhar", afirmou Lewis. Para o velocista, nem mesmo o fato de nunca ter competido com os integrantes da sua equipe o desanima. "Estão quase todos em ótima forma e já fizeram 37s88. Se tem brasileiro contundido, aumentam nossas chances", diz referindo-se a Claudinei Quirino. Lewis informou que pretende se dedicar às provas individuais de 100m e 200m rasos. "Quero terminar como o primeiro nos dois rankings", revelou. O velocista previu que no GP Brasil corre abaixo do tempo de 20s10. Em 2000, sua melhor marca foi 20s06. Sanderlei Parrela, que em maio do ano passado teve resultado positivo em um exame de controle de doping, disse ter superado a fase ruim e, mais experiente, está pronto para enfrentar qualquer situação. Afirmou que, apesar de estar voltando de uma contusão na panturrilha direita, já conseguiu obter boas marcas, como os tempos de 10s80 (100m) e 21s20 (200m), neste ano. Medalha de prata em Sevilha, Sanderlei Parrela, comentou a "aposentadoria" do norte-americano Michael Johson da disputa da prova de 400m rasos. "Sem ele a prova fica mais equilibrada e as dificuldades vão aumentar. E estou no bolo", frisou. O atleta, que morava nos Estados Unidos, volta a treinar no Brasil, em setembro, em Manaus. No feminino, a recordista sul-americana da prova de 800m e 1500m rasos, a surinamesa Letícia Viesdre, de 36 anos, comemorou o bom começo de temporada. Ela disse que o tempo de 2m00s90 obtido no 800m, em abril, na Flórida foi melhor do que as suas expectativas. A norte-americana Sandra Glover, segunda no ranking mundial dos 400m com barreiras, em 2000, revelou seu pessimismo em relação ao GP Brasil. As sucessivas contusões do ano passado a deixaram fora-de-forma. Os norte-americanos Denis Mitchell, campeão olímpico no revezamento 4x100m e Jeff Hartwig, primeiro lugar no ranking do ano passado, além de Marck Creer, que tem a melhor marca do mundo, em todos os tempos, nos 110m com barreiras, têm sua chegada prevista para amanhã.

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