PUBLICIDADE

Brasil é sexto no revezamento 4 x 400m

Por Agencia Estado
Atualização:

A equipe do Brasil terminou neste domingo em sexto o revezamento 4 x 400 m feminino ? o tempo não havia sido o mesmo da semifinal, recorde sul-americano (3min26s82), mas a posição era honrosa para as meninas. Elas fecharam a prova em 3min27s40 e ainda falaram sobre o resultado na zona mista. Mas algum tempo depois, apareciam desclassificadas na súmula dos resultados oficiais por infração à regra 170.9, sobre a passagem do bastão. A última corredora do Brasil, Lucimar Teodoro, não manteve posição correta no momento de receber o bastão. ?Devia aguardar na raia 6, mas se antecipou para a raia interna?, explicou o secretário-geral da CBAt, Martinho Nobre dos Santos. A Bielorrúsia também foi desqualificada e o Brasil esteve envolvido nisso. Uma das corredoras do time bielorusso, Anna Kozak, fechou a passagem de Josiane Tito, que chegou a sair da raia e pisar na grama, voltando para a pista. As russas venceram a prova (3min20s95), com a Jamaica em segundo (3minm32s29) e a Inglaterra em terceiro (3min24s44). A impressão que ficou foi que as atletas do Brasil ignoravam a regra. ?Elas conhecem a regra, mas no ímpeto da competição... A Japa está afirmando até agora que ela não fez isso?, disse o técnico Jayme Netto Jr., já na Vila dos Atletas na Universidade de Otaniemi, horas após a corrida. ?Na passagem da terceira para a quarta, a Lucimar teria de estar esperando na raia 6 e a Josiane vir na direção dela. Mas a Josi entregou fechada, na raia 1, vendo que a Lucimar ia ao seu encontro?, acrescentou Jayme. Mas o técnico frisou que isso não tira o mérito do que o grupo fez no Mundial. ?O mérito delas é indiscutível, elas bateram o recorde sul-americano com um tempo ótimo.? Mesmo antes de saber da desqualificação, Lucimar chamou a atenção das companheiras, logo na saída da pista: ?Nós passamos muito paradas. Pegamos o bastão muito paradas?, resumiu. ?Quem está esperando tem de se virar para pegar, não pode ficar parada.? Coube a Maria Laura Almirão, que abriu a prova, seguida por Geisa Coutinho, dizer que esse revezamento foi ?um marco para os 400 metros do Brasil, embora a equipe ainda tenha muito o que melhorar.? Disse que o Mundial serviu de reconhecimento ao trabalho duro que o atletismo brasileiro vem fazendo. ?As meninas são novas, os 400 metros voltaram a existir, e ainda vamos fazer boas coisas?, acentuou Almirão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.