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Brasil ?estréia? no vôlei feminino

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Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira feminina vai, enfim, ?estrear? no torneio olímpico de vôlei. Os dois primeiros jogos, contra Japão e Quênia, não passaram de diversão - ou treino de luxo. Nesta quarta-feira, sim, um bom teste para a equipe do técnico José Roberto Guimarães: a forte Itália. O confronto, que deverá decidir o primeiro colocado do Grupo A, começará às 15h30 (de Brasília). Espera-se que o Ginásio da Paz e da Amizade receba melhor público que nas rodadas anteriores. Na segunda-feira, por exemplo, apenas 500 pessoas viram os 3 a 0 do Brasil contra Quênia. A partida realmente não tinha apelo. Desta vez, porém, reunirá duas das principais favoritas ao ouro. Nenhum dos times ficará fora da etapa seguinte da competição. O resultado, no entanto, será importante no aspecto psicológico, aposta Zé Roberto. E, claro, a seleção que terminar a primeira fase na frente enfrentará, teoricamente, rival mais fraco nas quartas-de-final. As italianas também não tiveram trabalho no torneio até agora. Passaram por Coréia e Japão com extrema facilidade e em nenhum dos dois jogos levaram mais do que 19 pontos por set. "Vamos ter de melhorar o passe e a defesa contra a Itália", afirmou Zé Roberto. De acordo com o treinador brasileiro, Simona Rinieri, de 26 anos, e Jenny Barazza, de 23, merecerão atenção especial. Como não poderia deixar de ser, Zé Roberto recolocará as titulares em quadra. Contra as gordinhas do Quênia, ele preferiu poupar Fernanda Venturini, Virna, Walewska e Mari, que têm retorno assegurado. A fase de classificação, a rigor, vem sendo utilizada pela comissão técnica para fazer os últimos acertos no time. "Um grupo mais fraco, como o que pegamos, nos dá a possibilidade de treinarmos mais", lembrou Zé Roberto. O técnico ressaltou, contudo, que o ritmo de jogo acaba sendo prejudicado. Revanche- A Itália busca a revanche contra o Brasil. No último cofronto, na final do Grand Prix, em julho, a equipe sul-americana venceu por 3 a 1. A aposta italiana é em cima de Elisa Togut, destaque neste início de Olimpíada. A atacante não participou da decisão do Grand Prix.

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