Publicidade

Brasil ganha dois ouros em 1 hora no tiro esportivo do Pan

Julio Almeida, na pistola, e Cassio Rippel, rifle, ficam com medalha

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Com a diferença de uma hora, o Brasil ganhou duas medalhas de ouro no tiro esportivo dos Jogos Pan-Americanos. Após Julio Almeida, na pistola 50 metros, Cassio Rippel garantiu o lugar mais alto do pódio em Toronto na carabina deitado. No domingo, o País também já havia ganhado o título na pistola de ar 10 metros, com Felipe Wu. Emerson Duarte levou a prata na pistola de tiro rápido 25 metros.

PUBLICIDADE

Assim, o Brasil já tem, de longe, o seu melhor desempenho na história do tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos. Desde que o programa foi reduzido para conter apenas as provas olímpicas, em 1999, o Brasil havia conquistado apenas uma medalha de ouro em três edições do Pan: com Ana Luiza Mello, em Guadalajara, em 2011.

Das quatro conquistas em Toronto até aqui, a mais importante até aqui foi a de Julio Almeida, porque, junto com o ouro, garantiu ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos. O país sede recebeu credencial para nove das 15 provas olímpicas do tiro esportivo, mas a pistola 50 metros não está entre elas.

Na carabina deitado e na pistola de ar 10 metros, o Brasil tinha convite condicional. Como conseguiu a vaga pelo título no Pan, abre mão da utilização do convite e pode, na etapa de Copa do Mundo de Gabala (Azerbaijão), no mês que vem, tentar uma segunda vaga. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), entretanto, deverá tentar convencer a federação internacional (ISSF) a transferir os convites para outras provas.

Assim como na final da pistola 50 metros, mais cedo, o Brasil teve dois representantes na decisão das medalhas na carabina deitado. Quinto colocado no Mundial do ano passado (melhor resultado de um brasileiro em prova olímpica em todos os tempos), Cassio foi muito bem na classificação. Com 625,9 pontos, bateu o recorde da competição. Bruno Heck passou com 623,8 pontos, em terceiro.

Na final, agora tudo começa do zero. A partir deste ciclo olímpico, as finais das provas de carabina e pistola são disputadas no sistema de eliminação. O pior na soma total de pontos a cada rodada é eliminado.

Heck, militar de 28 anos, segurou-se por quatro rodadas até ser eliminado, terminando em quinto. Já Rippel, de 37 anos, 18.º do ranking mundial, ficou em primeiro durante toda a prova. Terminou a final com 207,7 pontos, contra 205,5 do norte-americano Michael Mcphail. O rival é o melhor do mundo na atualidade. Lidera o ranking e venceu duas das três etapas da Copa do Mundo deste ano.

Publicidade

No domingo, Heck compete na prova de carabina três posições, na qual conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011. Terá sua terceira chance de ir ao pódio e, mais do que isso, de garantir uma vaga para o Brasil na próxima Olimpíada. Na carabina de ar 10 metros, segunda-feira, terminou no quarto lugar. Precisava ter chegado em segundo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.